Vida, morte e amor

Jesus foi a personificação do amor, assim como o foram todos os grandes mestres da humanidade. Todos quiseram ensinar ao ser humano sobre o poder invisível da ação do amor no mundo, em sua ação clara e transparente, apesar de sutil e etérea, mas forte e poderosa, assim como são fortes e poderosos todos os atos de Deus.

As ações torpes e agressivas são logo distinguidas por todos, mas logo são dissolvidas e ficam na superficialidade. Como vivemos na superficialidade, em nossa maioria, logo percebemos o mal, mas este mal jamais se aprofunda de fato, tanto é verdade, que qualquer ato amoroso desperta em nós um estado de emoção que nos arrepia.

O mal jamais destrói o bem, mesmo que o vença em determinado momento, por um motivo muito simples. Ele se alimenta do bem e, como o bem é a sua fonte, no instante em que é vencido o mal é destruído, pois acaba com aquilo que o sustentava. Desta forma, a melhor forma de destruir o mal é jamais responder a ele, no silêncio.

A humanidade tem que mudar os seus paradigmas. Tem que superar este estágio de ódio e medo. Medo de que? Somos imortais em nossa essência e a morte do corpo por ser um acontecimento orgânico é indolor. Impressionamos-nos com ela por que nos identificamos com o corpo e acreditamos que vamos sofrer muito com ela.