A PAMONHA DA ISIDORA
A PAMONHA DA ISIDORA
O nome da Pamonharia e nem da pamonha é mesmo esse, mas assim vou chamá-lo em justa homenagem a essa pioneira do Setor Pedro inclusive relembrando trechos de sua vida.
Constas nos ananis de minha memória de quando o Governo resolveu mudar os pobres e miseráveis invasores do centro da iniciante Goiânia.
O local demarcado foi uma gleba de terra naquela época inservível para nada, citada por muitos como fim de mundo, como ideal para ficar os mendigos e outros, longe do poder.
Nessa leva de invasores viera a Senhora Isidora e seu marido, estabelecendo com uma humilde quitanda próxima do local onde hoje existe um Terminal de ônibus com o seu nome “Isidora”...
Quando o Governador vinha sempre em vésperas de eleições é recebido com foguetório e sempre ela liderava-os.
Hoje próximo do terminal existe uma pamonharia com o nome de “Chacrinha do Milho”, aliás a pamonha mais gostosa da cidade, mas com o preço proibitivo à quem usa o terminal.
Explico uma pamonha de sal custa R$ 3,50 reais.
Com o salário mínimo defasado normalmente quem utiliza do ônibus e quer saborear uma pamonha não tem como desviar seus pequenos recursos para o luxo de comer uma pamonha a não ser é claro quando recebe as férias ou 13º> salário.
Alem do busto de bronze da pioneira do Setor Pedro Ludovico, colocado no Terminal, abro em meu foro intimo essa homenagem a quem não conheci, mas que faz merecedora pela sua pioneiriedade...A Pamonha da Isidora.
Goiânia, 16 de março de 2011.