UMA CONFISSÃO
Enquanto ouvia Ana Carolina interpretar “Garganta” , me firmei nos versos: “Minha garganta estranha / Quando não te vejo / Me vem um desejo / Doido de gritar”. Então, fiquei pensando quem de nós em algum momento não sentiu um desejo louco de gritar? E que esse momento tenha sido em desespero existêncial; diante de uma angústia profunda ou mesmo travestido de Natureza, obrigada a emitir o seu grito infinito quando revida com destruição impiedosa o mal que lhe fazem. É um momento de introjeção quando o mundo nos parece disforme e a dor do grito não está só na Natureza mais em nós também.
Uma confissão: eu nunca consegui gritar, e quando o faço é de maneira silenciosa, só eu sou capaz de ouvir. O eco não ultrapassa as paredes da minha garganta
Se não sei gritar, paciência, mais uma frustração, contudo, fica cá a minha dmiração pelos que sabem fazê-lo.
Enquanto ouvia Ana Carolina interpretar “Garganta” , me firmei nos versos: “Minha garganta estranha / Quando não te vejo / Me vem um desejo / Doido de gritar”. Então, fiquei pensando quem de nós em algum momento não sentiu um desejo louco de gritar? E que esse momento tenha sido em desespero existêncial; diante de uma angústia profunda ou mesmo travestido de Natureza, obrigada a emitir o seu grito infinito quando revida com destruição impiedosa o mal que lhe fazem. É um momento de introjeção quando o mundo nos parece disforme e a dor do grito não está só na Natureza mais em nós também.
Uma confissão: eu nunca consegui gritar, e quando o faço é de maneira silenciosa, só eu sou capaz de ouvir. O eco não ultrapassa as paredes da minha garganta
Se não sei gritar, paciência, mais uma frustração, contudo, fica cá a minha dmiração pelos que sabem fazê-lo.