A colher de FErnanda Torres
A Fernanda Torres, a respeito de sua crônica na Revista Veja ano 44 número 11 de 13/03 - indico á todos a leitura, aliás tudo o mais de suas crônicas na mesma, além de talento para interpretação, ela escreve, creiam...
Li como sempre o faço, sua crônica A Colher, neste fim de semana.
Sempre amei histórias de família, heranças, principalmente as genéticas... Nãos e por diferentemente de sua narrativa, apenas possuí –las, sem haver algo de concreto a se mirar, ou tocar...Encantei-me.
Suas escritas, sempre me fascinam sem querer encher qualquer ego, ou falar de um talento que certamente sabe que possui sem ser narcisista apenas, notoriedade e ponto.
Em delongas, a história narrada, me fez pensar em também, fazê-la.
Então comecei a colher dados em minha mente, do que eu insistentemente, tento absorver de minha numerosa família e resgatar Dalí algo que meu filho mais tarde, caso célebre ou não contar aos seus ou a outros, como o fez...
E creio também haver em minha família, umas não várias colheres, utilizadas, até hoje que ninguém de fato deveria querer... Isso seria um afronto em meio a um almoço de domingo com galinha, frango e quiabo, na casa da então mineira Maria da Glória, hoje aos 90 anos rabugenta que só, analfabeta, que para afrontar qualquer um em sua perfeita lucidez, seria capaz de embrulhar uma colher e presentear uma de minhas tia sou netas, que sentira-se ofendidíssima... Até imagino a cena...
Além, de toda a luta, que uma Brasileira, analfabeta com 8 filhos e separada naquela época pode ter de triunfar...
A Maria da Glória, com sua voz de menina de cinco anos de idade, a rebeldia e revolta de todos os envolvidos...
Meu filho não teria muito a contar...
Quase como um jogador de futebol, que só pode dizer da infância pobre e etc... Sem histórias sem herança nem mesmo genéticas...
No consultório.
_ Tem casos de diabetes, infartos, câncer, hiper tudo etc... Na família?
Sempre respondo que sim. Aliás, quem hoje não tem?
A não ser que ainda haja uma aberração descendente de dinossauros, todo mundo tem, ah! Isso tem...
Mas sinceramente, vai que não haja, eu não sei!
De onde vieram?
Pra onde eles vão!?
Pobre Lucas...
Acho que vou comprar um brasão e deixá-lo como herança.
Invejando-a de maneira sublime.
Subscrevo-me
A qüinquagésima neta de Maria da Glória, filha de José Carlos do Saara de Tombos de Carangola-mg, e Gilvanda, filha adotiva do Rio Grande do Norte,
Subscrevo-me, parabenizando-a pela excelente crônica.
Se souber de algo a respeito dos Souza, não descendentes de um tal Tomé, a acrescentar.
Carla Cristina
Visite-me.
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a casa é humilde, mas escrevo com o coração.