Céu azul
O céu me encanta. Seja ele azul, como amanheceu hoje, e que agora desfila alguns fiapos de nuvens branquinhas, ou o céu de outras manhãs, diluído em rosa e cinza azulado. Algumas vezes, quando nuvens se mostram em 3D, como dizem as crianças, tenho vontade de erguer os dedos para tocá-las.
Quando, por dias e dias, repleto de cinza, até saturar as casas de umidade, me pego a ver pela vidraça o desfile de guarda-chuvas coloridos e a sonhar com arco-íris. Também, quando assombroso, várias nuvens se somam num gigante chapéu de cogumelo voando numa incrível velocidade, em sinal de temporal.
Gosto dele branco-branco, quando serve de papel para recortar as árvores com seus galhos nus e a silhueta gótica da cruz da igreja. Inesquecíveis são as madrugadas, quando se transforma inteiro em paleta branca vazada simulando pequenas nuvens azuis, azuis...
O vermelho flamejante de final de tarde, com o sol desaparecendo na curvatura da Terra ou, logo após, quando muda para marinho aveludado dando início à noite, com ou sem estrelas, me enche de paz e de gratidão. Isto, para não falar da aura de sonho com que me envolve em noites de luar. Porém, acima de tudo, amo o céu de outono, azul translúcido como o manto de Maria.
Seja ele imenso como o da minha janela, seja uma nesga entre edifícios que arranham a privacidade de seus moradores, o céu que me encanta é este criado pela ilusão da luz, que de cá avisto e que me faz querer ainda ter muito chão!
O céu me encanta. Seja ele azul, como amanheceu hoje, e que agora desfila alguns fiapos de nuvens branquinhas, ou o céu de outras manhãs, diluído em rosa e cinza azulado. Algumas vezes, quando nuvens se mostram em 3D, como dizem as crianças, tenho vontade de erguer os dedos para tocá-las.
Quando, por dias e dias, repleto de cinza, até saturar as casas de umidade, me pego a ver pela vidraça o desfile de guarda-chuvas coloridos e a sonhar com arco-íris. Também, quando assombroso, várias nuvens se somam num gigante chapéu de cogumelo voando numa incrível velocidade, em sinal de temporal.
Gosto dele branco-branco, quando serve de papel para recortar as árvores com seus galhos nus e a silhueta gótica da cruz da igreja. Inesquecíveis são as madrugadas, quando se transforma inteiro em paleta branca vazada simulando pequenas nuvens azuis, azuis...
O vermelho flamejante de final de tarde, com o sol desaparecendo na curvatura da Terra ou, logo após, quando muda para marinho aveludado dando início à noite, com ou sem estrelas, me enche de paz e de gratidão. Isto, para não falar da aura de sonho com que me envolve em noites de luar. Porém, acima de tudo, amo o céu de outono, azul translúcido como o manto de Maria.
Seja ele imenso como o da minha janela, seja uma nesga entre edifícios que arranham a privacidade de seus moradores, o céu que me encanta é este criado pela ilusão da luz, que de cá avisto e que me faz querer ainda ter muito chão!