Beijo não tem perfume
Um cheiro de jasmim invadiu meu quarto anunciando um novo dia. Após tanta chuva o sol deu o ar da graça. Da janela vi as plantas recém podadas. Cultivo flores, mania que herdei das avós, viviam cercadas de rosas, orquídeas, margaridas...
Tenho queda por uma planta a qual conheço por beijo - cujo nome correto é hibisco - muito colorido, floresce em profusão durante todo ano, a flor vive por um dia, talvez essa efemeridade seja o motivo do meu encanto por ela, pois vive intensamente cada segundo atraindo com sua doçura os beija-flores.
Há pouco mais de um ano plantei uma pequena muda no quintal da casa onde moro já se tornou árvore, batizei, ela tem um nome! O motivo desse nome é um caso a parte, voltemos ao assunto da flor...
Os ramos que cortei ficaram ao chão espalhados na grama.
Notei com certo remorso, pois que num deles havia um beijo. Sim! Um dos botões que estava preparado para viver seu dia de glória não reparou que eu, insensível ser, tentei lhe usurpar o direito à vida, nem se deu conta que não tinha mais as raízes ao chão. Aquela flor se abriu para a vida, ali mesmo no capim molhado de orvalho, sua cor viva contrastava com as flores dos galhos que não cortei.
Ah eu não resisti à dor da culpa, desci correndo, recolhi o ramo com a flor, plantei-o ali mesmo ao pé da mãe. Talvez esse texto seja meio piegas ou se pareça com redação de criança mas achei que escrevendo expiaria a culpa que senti.
Um cheiro de jasmim invadiu meu quarto anunciando um novo dia. Após tanta chuva o sol deu o ar da graça. Da janela vi as plantas recém podadas. Cultivo flores, mania que herdei das avós, viviam cercadas de rosas, orquídeas, margaridas...
Tenho queda por uma planta a qual conheço por beijo - cujo nome correto é hibisco - muito colorido, floresce em profusão durante todo ano, a flor vive por um dia, talvez essa efemeridade seja o motivo do meu encanto por ela, pois vive intensamente cada segundo atraindo com sua doçura os beija-flores.
Há pouco mais de um ano plantei uma pequena muda no quintal da casa onde moro já se tornou árvore, batizei, ela tem um nome! O motivo desse nome é um caso a parte, voltemos ao assunto da flor...
Os ramos que cortei ficaram ao chão espalhados na grama.
Notei com certo remorso, pois que num deles havia um beijo. Sim! Um dos botões que estava preparado para viver seu dia de glória não reparou que eu, insensível ser, tentei lhe usurpar o direito à vida, nem se deu conta que não tinha mais as raízes ao chão. Aquela flor se abriu para a vida, ali mesmo no capim molhado de orvalho, sua cor viva contrastava com as flores dos galhos que não cortei.
Ah eu não resisti à dor da culpa, desci correndo, recolhi o ramo com a flor, plantei-o ali mesmo ao pé da mãe. Talvez esse texto seja meio piegas ou se pareça com redação de criança mas achei que escrevendo expiaria a culpa que senti.
*Caro Poeta Eurípedes Barbosa Ribeiro. Muito obrigada pela interação. Seu incentivo foi muito impo rtante para mim desde que comecei a publicar nesse site.
Que Deus o tenha. Sempre vou lembrar-me de você.
Pode ser que tal perfume
O beijo não tenha
Mas mesmo assim
Seja o meu beija-flor
E venha!
O beijo não tenha
Mas mesmo assim
Seja o meu beija-flor
E venha!
* Um beijo poeta. E uma boa tarde.