Raízes profundas

Todas as religiões nos alertam sobre sofrimentos!

O princípio estabelecido na doutrina católica sobre os padecimentos humanos está no pecado original - fundamentos contidos na Bíblia.

Adão ao comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal seu efeito recaiu a raça humana, “até mesmo antes de termos idade suficiente para cometer pecado conscientemente”.

Na perspectiva cristã, a morte (imerecida) de Cristo é recorrentemente suposta como necessária para salvar os seres humanos desse "pecado de origem" que seria congênito e hereditário.

Prof. Orlando Fedeli define

Os reencarnacionistas defendem a tese de que cada pessoa teria várias vidas, e se reencarnaria para pagar os pecados de uma vida anterior. Desse modo, cada vida nos seria concedida para expiar erros, que não conhecemos, de uma vida que teríamos tido. Cada reencarnação seria um castigo pelos males que praticamos em vidas anteriores. Não haveria inferno. O castigo do homem seria viver neste mundo material, e não tornar-se puro espírito. Para os reencarnacionistas, “o inferno é aqui”.

Se a alma se reencarna para pagar os pecados de uma vida anterior, dever-se-ia perguntar quando se iniciou esta série de reencarnações. Onde estava o homem quando pecou pela primeira vez? Tinha ele então corpo? Ou era puro espírito? Se tinha corpo, então já estava sendo castigado. Onde pecara antes? Só poderia ter pecado quando ainda era puro espírito. Como foi esse pecado? Era então o homem parte da divindade? Como poderia ter havido pecado em Deus? Se não era parte da divindade, o que era então o homem antes de ter corpo? Era anjo? Mas o anjo não é uma alma humana sem corpo. O anjo é um ser de natureza diversa da humana. Que era o espírito humano quando teria pe Eles recusam admitir que esta vida é única, e que, após a morte, somos julgados por Deus e premiados com o céu, ou punidos temporariamente no purgatório, ou condenados eternamente ao inferno. Exigem uma “nova oportunidade”, enquanto recusam mudar de vida agora.

É professor Orlando... O senhor se esqueceu do banquete que Adão e Eva desfrutaram no paraíso? Nós não fomos convidados e pagamos o ingresso para essa festa celestial do reino de Deus – “pós morte” se estivermos atentos e obedientes as Grandes Leis. “Feliz o que participa no banquete do reino de Deus”.

Carma significa: "pagar por algo que se fez". Em sua distante origem - no sânscrito, uma língua ancestral já extinta -, carma quer dizer "ação: Ou, por extenso, "tudo o que nos acontece é o resultado de algo que fizemos". O nosso carma, então, não é um aleatório jogo de sorte e azar: é uma simples questão de causa e efeito. Tudo o que está acontecendo agora é o resultado direto de decisões que tomamos no passado, ou no presente - mesmo que não nos lembremos delas, ou que, na época, as tenhamos considerado irrelevantes.

O principal motivo de reencarnarmos é para progredirmos, pois, somente através de inúmeras vidas é que teremos condições de progredir: “Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai Celestial”. O espírito, criado simples e ignorante por Deus, de acordo com o seu livre-arbítrio, vai através de suas várias vidas se aperfeiçoando espiritualmente Esta é a sua caminhada na senda do progresso, rumo ao Pai. A perfeição que o espírito consegue é relativa, não absoluta, pois se assim fosse estaria se igualando ao criador.

Há alguma diferença nos objetivos dogmáticos?

O pecado Original e o do Carma?

Não importa, mas a tempestade de verão volta e meia bate a nossa casa e destelha nossas vidas.

Somos como uma planta, que necessita de raízes profundas. São elas que fortificam nosso dia-dia - que bebe da seiva da terra para dar o crescimento necessário. Uma planta sem raiz não pode sobreviver. Como a árvore tem suas raízes na terra assim deve ser o homem.

Se soubéssemos dos desafios da vida – desde pequeninos seríamos educados como os samurais. Pessoas treinadas desde pequeninos para seguir o Bushido, o caminho do guerreiro. Suas principais características eram a grande disciplina, lealdade.

Se estamos vivos até os dias de hoje é que mesmo não sendo preparados para enfrentar grandes batalhas, não fugimos delas! Enfrentamos com dignidade, honra, lealdade e continuamos no caminho do guerreiro. Ao enfrentarmos os reveses inesperados dos quais não nos oferecem tempo para lamúrias!

A inércia nos transforma em folhas secas conduzidas pelos bravos ventos. Um ditado indiano diz:

Enquanto as crianças ainda são pequenas, ofereça-lhes raízes profundas; quando crescerem, dê-lhes asas.

Raízes profundas

Autoria desconhecida

Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.

Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria. Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores, com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas. Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho. Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei

. Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho! O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno. Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades pelas quais aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.

Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos. Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Freqüentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis "Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"...

Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar. Portanto, pretendo mudar minhas orações. Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil.

Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos. Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

Autor Desconhecido

Marília
Enviado por Marília em 08/03/2011
Reeditado em 01/12/2014
Código do texto: T2836479
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