198 - MAIS UMA VITÓRIA DE PIRLO...
É da natureza do homem lutar por seus princípios, convicções e direitos. Mais uma batalha na queda de braço entre o governo e os aposentados. Resultado dessa luta foi a vitória sem glórias... Mas, como assim?
- Como não há glória em uma batalha vencida?
Recente episódio acabou em queda de braço entre o governo e os aposentados que tem benefícios acima de um salário mínimo. O desgaste foi enorme, sendo que nem representava grande valor. Era mais uma questão de princípios. O governo insiste em tentar dividir uma classe de sofridos: os aposentados.
A Justiça, tendo como sua maior referência a Constituição Federal define que situações iguais pressupõem direitos iguais: a chamada isonomia. Se o governo deu aumento com ganho real àqueles que recebem o salário mínimo como benefício, chega a ser imoral o propósito do governo de fazer aumento diferenciado para os aposentados.
Quando o trabalhador contribui para a Previdência com até 30 salários mínimos não se fala em questão de limitação no momento da aposentadoria. Já na hora de “a onça beber água” o teto são 10 salários de referência.
O “Cara”, segundo Obama, é o mesmo que, antes de eleito, falava que essa diferença abissal ele corrigiria tão logo lá chegasse. No entanto, em seu governo, nova classe está criando: “os excluídos do índice oficial do salário mínimo”. Ou seja, aqueles que terão direito a menor recomposição dos benefícios.
Nosso presidente, ancorado nas pesquisas e endeusado pela tropa de Ministros e na tropa de choque comete falhas de sintonia entre o discurso e a ação. Sempre afirmou que a Previdência não era deficitária, mas na hora da correção do salário mínimo, após ouvir seus Ministros, alega falta de recursos... que o Tesouro não pode arcar com gastos sem que haja receita para cobrir as novas despesas.
Nada faz para estancar os vazamentos que provocam os prejuízos, quer pela não cobrança das dívidas dos megadevedores (que vivem escamoteando e sonegando a Previdência Social), quer pela flexibilização das verbas do orçamento, retirando dinheiro da Previdência para apagar incêndios em outros setores.
A outra nota dissonante, embora não desprovida de algum mérito por se tratar de ação humanitária, é a chamada “ajuda internacional”! Se não há dinheiro para arrumar a casa, soa, no mínimo como hipocrisia, atender aos de fora. E os deveres de casa como cuidar dos portos, rodovias, educação, saúde, ficam a ver navios, não obstante a nobreza de socorrer irmãos desesperados pelo mundo.
O presidente brasileiro, se achando o premier universal, gasta à rodo os recursos do Tesouro e, vá saber se essa grana não faz parte do dinheiro dos velhinhos...
Enfim, muita luta para resultado de pouca monta (e, daí, a vitória inglória).
- Como não há glória em uma batalha vencida?
Recente episódio acabou em queda de braço entre o governo e os aposentados que tem benefícios acima de um salário mínimo. O desgaste foi enorme, sendo que nem representava grande valor. Era mais uma questão de princípios. O governo insiste em tentar dividir uma classe de sofridos: os aposentados.
A Justiça, tendo como sua maior referência a Constituição Federal define que situações iguais pressupõem direitos iguais: a chamada isonomia. Se o governo deu aumento com ganho real àqueles que recebem o salário mínimo como benefício, chega a ser imoral o propósito do governo de fazer aumento diferenciado para os aposentados.
Quando o trabalhador contribui para a Previdência com até 30 salários mínimos não se fala em questão de limitação no momento da aposentadoria. Já na hora de “a onça beber água” o teto são 10 salários de referência.
O “Cara”, segundo Obama, é o mesmo que, antes de eleito, falava que essa diferença abissal ele corrigiria tão logo lá chegasse. No entanto, em seu governo, nova classe está criando: “os excluídos do índice oficial do salário mínimo”. Ou seja, aqueles que terão direito a menor recomposição dos benefícios.
Nosso presidente, ancorado nas pesquisas e endeusado pela tropa de Ministros e na tropa de choque comete falhas de sintonia entre o discurso e a ação. Sempre afirmou que a Previdência não era deficitária, mas na hora da correção do salário mínimo, após ouvir seus Ministros, alega falta de recursos... que o Tesouro não pode arcar com gastos sem que haja receita para cobrir as novas despesas.
Nada faz para estancar os vazamentos que provocam os prejuízos, quer pela não cobrança das dívidas dos megadevedores (que vivem escamoteando e sonegando a Previdência Social), quer pela flexibilização das verbas do orçamento, retirando dinheiro da Previdência para apagar incêndios em outros setores.
A outra nota dissonante, embora não desprovida de algum mérito por se tratar de ação humanitária, é a chamada “ajuda internacional”! Se não há dinheiro para arrumar a casa, soa, no mínimo como hipocrisia, atender aos de fora. E os deveres de casa como cuidar dos portos, rodovias, educação, saúde, ficam a ver navios, não obstante a nobreza de socorrer irmãos desesperados pelo mundo.
O presidente brasileiro, se achando o premier universal, gasta à rodo os recursos do Tesouro e, vá saber se essa grana não faz parte do dinheiro dos velhinhos...
Enfim, muita luta para resultado de pouca monta (e, daí, a vitória inglória).
Setembro de 2010
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Jornal Fonte da Pedra
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