193 – TANGENDO O GADO...
Reflexões de Minas para o Brasil
Certo dia conversava com uma amiga jornalista sobre os sonhos das pessoas, enquanto crianças. Falávamos também, sobre e como as crianças teem ambições cada vez mais precoces, face ao nível de exposição dos pequenos diante dos apelos ao consumo despertado pelo mercado logo na primeira infância. É muito comum, também, a partir do entendimento delas daquilo que na vida dos adultos representa trabalho, ficarem entusiasmadas por determinadas profissões, principalmente quando as elegem a partir de exemplos que elas considerem bem sucedidos, à exemplo do caso dos pais.
É claro que na maioria das vezes este entusiasmo não chega a se transformar em um sonho, também motivado pela mesma mídia que vive construindo e descontruindo o mundo das profissões de forma
bem focada nas demandas do mercado.
A revolução industrial também é irretratável quanto à evolução tecnológica. Assim, por exemplo, as datilógrafas jamais voltaram a ter vez no mercado de trabalho na forma como as conhecíamos num passado recente.
Diante de todas as alterações surgidas neste contexto de demanda de mercado ele mesmo cuidou de eliminar muitas profissões que tiveram certo charme no século passado. Desta forma, as crianças que nasceram a partir da virada do milênio talvez jamais saibam um dia da existência de uma função no mercado de trabalho denominada datilógrafa. (Função essa muito requisitada nas empresas dos mais diversos ramos de negócio e nas funções de governo em todas as esferas). Isso até surgir o computador pessoal.
Neste nosso bate papo, a jornalista, agora lojista dona de uma franquia de muito sucesso, confidenciou-me que lá nos idos anos 70 ela descobriu sua vocação vendo uma repórter na rede Globo, bastou um olhar, para determinar aquela que seria a luta de toda sua vida. E ela chegou lá...
Toda nossa conversa teve como inicio a observação após a divulgação dos resultados das eleições, quando pode se ver que o povo, às vezes, tem uma consciência alugada pelas mais diversas circunstâncias. Neste episódio recente, quando o povão de determinado estado da união votou no palhaço Tiririca: – Quais conclusões se pode tirar deste fato?
- Seria o já famoso voto rebelde? Quando o eleitor cansado de ver tanta desmoralização por parte dos políticos acaba por desistir de votar baseado nas propostas de governos ou de partidos e simplesmente demonstra sua insatisfação.
De qualquer forma chegamos à conclusão que um povo sem educação incorre em todos os
tipos de erros, por falta de capacidade de fazer uma análise competente para escolher o melhor ou por quaisquer outras oportunidades.
Resolver a questão da educação... Seria o caminho, embora todos os políticos que já passaram pelos cargos legislativos e executivo saibam disto de sobra. Fazer um Programa de desenvolvimento da educação para todo o pais e nenhum governante de plantão poderia frustrar este planejamento...
Eles sabem, povo sem educação é mais fácil de manobrar.
Triste conclusão...
É claro que na maioria das vezes este entusiasmo não chega a se transformar em um sonho, também motivado pela mesma mídia que vive construindo e descontruindo o mundo das profissões de forma
bem focada nas demandas do mercado.
A revolução industrial também é irretratável quanto à evolução tecnológica. Assim, por exemplo, as datilógrafas jamais voltaram a ter vez no mercado de trabalho na forma como as conhecíamos num passado recente.
Diante de todas as alterações surgidas neste contexto de demanda de mercado ele mesmo cuidou de eliminar muitas profissões que tiveram certo charme no século passado. Desta forma, as crianças que nasceram a partir da virada do milênio talvez jamais saibam um dia da existência de uma função no mercado de trabalho denominada datilógrafa. (Função essa muito requisitada nas empresas dos mais diversos ramos de negócio e nas funções de governo em todas as esferas). Isso até surgir o computador pessoal.
Neste nosso bate papo, a jornalista, agora lojista dona de uma franquia de muito sucesso, confidenciou-me que lá nos idos anos 70 ela descobriu sua vocação vendo uma repórter na rede Globo, bastou um olhar, para determinar aquela que seria a luta de toda sua vida. E ela chegou lá...
Toda nossa conversa teve como inicio a observação após a divulgação dos resultados das eleições, quando pode se ver que o povo, às vezes, tem uma consciência alugada pelas mais diversas circunstâncias. Neste episódio recente, quando o povão de determinado estado da união votou no palhaço Tiririca: – Quais conclusões se pode tirar deste fato?
- Seria o já famoso voto rebelde? Quando o eleitor cansado de ver tanta desmoralização por parte dos políticos acaba por desistir de votar baseado nas propostas de governos ou de partidos e simplesmente demonstra sua insatisfação.
De qualquer forma chegamos à conclusão que um povo sem educação incorre em todos os
tipos de erros, por falta de capacidade de fazer uma análise competente para escolher o melhor ou por quaisquer outras oportunidades.
Resolver a questão da educação... Seria o caminho, embora todos os políticos que já passaram pelos cargos legislativos e executivo saibam disto de sobra. Fazer um Programa de desenvolvimento da educação para todo o pais e nenhum governante de plantão poderia frustrar este planejamento...
Eles sabem, povo sem educação é mais fácil de manobrar.
Triste conclusão...
Itabira-dezembro de 2010