O QUE “OCÊ” FOI “FAZÊ” NO BBB MARIA CHIQUINHA?
Recebi um e-mail informando que uma das participantes do show de mediocridades apresentado pelo não menos medíocre Bial, vai posar nua de “maria chiquinha” e chupando um pirulito.
Apelação erótica suprema.
Mas o que esperar de quem participa deste tipo de show tipo – mundo-cão -?
Não discute-se aqui a moral de quem participa desta aberração cultural.
Coloca-se para a discussão o nível de entendimento das conseqüências advindas dos exemplos, que o canal de televisão veiculador, coloca no ar. Cujos participantes são vetores (pagos) para se exporem de forma humilhante. Despejando de forma muito clara suas angustias, suas desilusões, suas ambições egoísticas e, sobretudo despejam de maneira muito real, a formação familiar que embasam seus procedimentos. Muitos dirão que as famílias não são responsáveis pelos desvios de seus filhos. Correto. Mas o que não se pode aceitar é a maneira pacífica das famílias em aceitarem que seus filhos e filhas se exponham desta forma e ainda os apóiem declaradamente em forma de torcidas organizadas. Acredito que é constrangedor ver uma filha se expondo, recebendo um tipo de assédio sexual explicito e televiso do tipo “bialesco”.
Qual a sustentação cultural que este tipo de programa transfere aos nossos familiares?
Acreditam que existe algo além do intuito de buscar um espaço na mídia consumista, especializada em nus feminino e masculino?
Ah! Dirão uns, mas a Democracia permite que tal ocorra e existe o livre arbítrio de assistir ou não assistir. Mas e a indução sistemática pela mídia eletrônica, televisiva e jornalística? De fato a Democracia permite esta excrescência. E tal fato se dá em função da não existência de um bom senso entre as permissionárias e quem concede a permissão, no sentido de um orientar que tais tipos de programas, passem a ser veiculados em horários específicos, quando a maior parte das famílias de trabalhadores e dos não trabalhadores, seus filhos e filhas ainda em desenvolvimento moral, cultural e intelectual, já estão dormindo. Quanto aos adultos...
O Brasil não necessita de mais uma programação apelativa, já as tem por demais.
Infelizmente a maioria a população não pode ter acesso à televisão por assinatura, devido aos elevados preços. Não que esta opção venha a apresentar programações melhores, pelo contrário, apresentam cada programação de arrepiar. Mas neste caso o assinante teria a opção de trocar de programação. E nos canais abertos? Também só que um imita o outro e as baixarias continuam tanto em um como em outro.
O Brasil necessita realizar uma reforma nos meios de comunicação, em especial nos modelos de programas televisivos gerados por canais abertos.
Os canais educativos infelizmente suas programações são veiculadas em horários da madrugada. O que de certa forma impede o acesso.
Alguns canais como do Senado Federal, Câmara dos Deputados, Tribunais Superiores, Ministérios e da Presidência da República, poucos são os que os assistem.
Voltando ao assunto e encerrando este comentário.
Este programa televisivo estilo “bialesco”, teria uma grande audiência, nas casas noturnas, nos mafuás da vida ou quem sabe junto às casas de tolerância européias, que praticam o tráfico de mulheres brasileiras. Ou ainda em casas de shows de travestis na França e na Espanha.
Ou muda-se o estilo da programação das televisões abertas ou ficaremos reféns não só dos programas estilo “bialesco”, mas de seus futuros filhotes.