Parece-me que nosso cinema não tem vez, nem mesmo o direito de receber um Oscar da Academia de Artes e Ciência.  Por várias vezes escutei tal filme estar participando, como faz pouco tempo que ouvi algo sobre Tropa de Elite II. Tanto que comecei a imaginar que tudo que se refere aos brasileiros na telona, seja apenas um sonho, uma utopia aonde nela os nossos atores permanecem sem querer sair nem mesmo para descansar do saco que é estar num set de algum filme.
 
Já estive num destes sets propriamente no filme, O Sonho de Inacim, o Afilhado de Padre Rolim, isto no ano de 2006, e posso dizer que muitos nomes do nosso cenário estiveram participando do mesmo, atores de renomes como nosso José Wilker, Marcelia Cartaxo, José Domingos, Fernando Teixeira, dentre outros nomes.
 
Porém me parece que nossos filmes, nosso porque é de um autor paraibano nem sequer fora visto fora do estado paraibano.  A meu ver, comparo esta situação ao cinema brasileiro para os estanudienses, seja igual ao paraibano, comparando-os aos do eixo Rio e São Paulo não tem vez. Nem que eu compare um filme deste com o filme Bruna Surfistinha, que nada tem a nos contar salvo o livro que deu origem ao filme. Portanto, tem que ser mais bem trabalhado para vir ter direito a alguma premiação.
 
Todavia, o cinema dos Estados Unidos também deixa a desejar. Por vez fazemos trabalhos melhor que estes e estes trabalhos não serem reconhecidos. Isto em qualquer estância em relação aos artistas que seja ele de maior grandeza se não é reconhecido este se desestimula e perde a vontade de trabalhar indo em busca de algo que lhe complete.
 
Nossa televisão, e nossos cinemas têm que ter um quê, e para que se tenha é preciso que seja apresentado, professores que ajudem nossos artistas melhor desempenharem seus papeis. E não ficar na mesmice de trabalharem apenas com pessoas deste eixo.