CARTA DE ACHAMENTO

                           EM RESPOSTA A TâNIA E PERO VAZ DE CAMINHA


Sob o impacto desta leitura, contenho as lágrimas e o sofrimento como se eu fosse uma india de 1500.

E ao mesmo tempo, o que me ocorre neste ano de 2011, sob grande aflição, incompreensão na compreensão cultural, e a realidade brasileira atual,
 
ocorre-me a visão das múltiplas nascentes do Xingu ainda intocadas mas já programadas governamentalmente para serem destruidas para sempre com objetivos práticos e equivocados governamentais.

Somos o povo primitivo nus e sãos, pisando nossa terra e águas e,

de outro lado,somos irmãos chegados ao poder vestidos de faixas de autoridades que herdaram a sanha de poder desta origem odienta deste passado invasor e colonizador.

Isto vai acontecer ano após ano, século após século, milênio após milênio, até ao final dos dias, e ninguém se lembrará que existia um Brasil de gente nascida aqui e que eram tão perfeitos quanto o primeiro homem e primeira mulher.


 // sobre o texto da Tânia New (4/3/2011 – MLuiza)