SOBRE A RELAÇÃO ENTRE ESCRITOR E LEITOR
Nenhuma letra que se forma no papel conduz a
um ponto fixo, ao ponto final. Todo pensamento
que paira, pousa no peito e se compartilha com
os corações bons. Não tenho pretensão de fazer
mudar o universo humano com letras e sonhos,
afinal papéis se rasgam, vidros se quebram,
mas as almas são eternas. Que fique na leitura
um segundo de vida real.
(Yasmine Lemos /Rascunhos)
Lin Yutang é um escritor chinês, autor da seleta “Da Importância de Compreender”, nela ele inclui seus próprios comentários sobre a arte de escrever e ressalta o estilo do “escritor familiar”, que nas suas próprias palavras fala como quem anda desabotoado. Expõe completamente suas fraquezas e, assim, desarma os demais. Ele também enfatiza que a relação entre o escritor e o leitor não deve ser a que existe entre um mestre-escola austero e seus alunos, mas uma relação entre amigos. Só deste modo se pode gerar calor. E ainda: quem receia usar um “eu” no que escreve nunca será um bom escritor.
Neste momento “EU” gostaria de gerar calor, de falar de minhas fraquezas, ser uma escritora “estilo familiar” e pudesse ter perto de mim um leitor amigo e se desencanto nele houvesse, eu diria: senta aqui ao meu lado, vamos esquecer dissabores, preocupações pelas incertezas da vida. Tentarei escrever um texto onde eu possa tornar alegres todas as tristezas que invadem o teu coração. Espera...
Nenhuma letra que se forma no papel conduz a
um ponto fixo, ao ponto final. Todo pensamento
que paira, pousa no peito e se compartilha com
os corações bons. Não tenho pretensão de fazer
mudar o universo humano com letras e sonhos,
afinal papéis se rasgam, vidros se quebram,
mas as almas são eternas. Que fique na leitura
um segundo de vida real.
(Yasmine Lemos /Rascunhos)
Lin Yutang é um escritor chinês, autor da seleta “Da Importância de Compreender”, nela ele inclui seus próprios comentários sobre a arte de escrever e ressalta o estilo do “escritor familiar”, que nas suas próprias palavras fala como quem anda desabotoado. Expõe completamente suas fraquezas e, assim, desarma os demais. Ele também enfatiza que a relação entre o escritor e o leitor não deve ser a que existe entre um mestre-escola austero e seus alunos, mas uma relação entre amigos. Só deste modo se pode gerar calor. E ainda: quem receia usar um “eu” no que escreve nunca será um bom escritor.
Neste momento “EU” gostaria de gerar calor, de falar de minhas fraquezas, ser uma escritora “estilo familiar” e pudesse ter perto de mim um leitor amigo e se desencanto nele houvesse, eu diria: senta aqui ao meu lado, vamos esquecer dissabores, preocupações pelas incertezas da vida. Tentarei escrever um texto onde eu possa tornar alegres todas as tristezas que invadem o teu coração. Espera...