I
INCONSCIENCIA ETÍLICA
Eu e meu marido estávamos em um quiosque a beira-mar. Ao nosso lado dois barulhentos casais. Um deles estava naquela fase dos beijos e amassos calientes onde a censura passa ao largo. Nada contra, tambem já vivi essa fase...Lá pelas tantas, um dos rapazes dirigiu-se até o microfone e fez uma calorosa declaração de amor para a sua Cal (esse era o nome da moça), seguida de um pedido de casamento. A galera aplaudiu e gritava: aceita, aceita! Cal foi até o microfone, aceitou o pedido agora feito de joelhos pelo namorado. Mais beijos e abraços calientes e os dois retornaram para a mesa. A partir daí, foi só comemoração com brindes de uma bebida que calculo fosse vodka ou pinga.Curiosa que sou, iniciei a contagem dos copos: dez ao todo, em menos de um hora. O copo não ficava vazio nem um instante. Ora, depois de dez ou mais copos de bebida, qualquer romantismo escapa no vazio das atitudes grosseiras e inconseqüentes de uma pessoa embriagada. A essa altura, o simpático pedido de casamento perdeu a poesia. O jovem noivo mandou embora a compostura e a cada frase, um amontoado de palavrões sem nenhuma delicadeza.
Assusta-me observar o quanto nossos jovens estão cada vez entregues ao vicio da bebida. Na praia, é mais do que comum. Parece-me que não há divertimento, sem a presença da bebida. Para onde você olha, lá estão eles com garrafas e copos na mão. Imagino Cal e seu jovem marido entre copos e compromissos da vida de casados. Que o romantismo agüente!
Obs.postado no blog das Bviwtecendoletras.
INCONSCIENCIA ETÍLICA
Eu e meu marido estávamos em um quiosque a beira-mar. Ao nosso lado dois barulhentos casais. Um deles estava naquela fase dos beijos e amassos calientes onde a censura passa ao largo. Nada contra, tambem já vivi essa fase...Lá pelas tantas, um dos rapazes dirigiu-se até o microfone e fez uma calorosa declaração de amor para a sua Cal (esse era o nome da moça), seguida de um pedido de casamento. A galera aplaudiu e gritava: aceita, aceita! Cal foi até o microfone, aceitou o pedido agora feito de joelhos pelo namorado. Mais beijos e abraços calientes e os dois retornaram para a mesa. A partir daí, foi só comemoração com brindes de uma bebida que calculo fosse vodka ou pinga.Curiosa que sou, iniciei a contagem dos copos: dez ao todo, em menos de um hora. O copo não ficava vazio nem um instante. Ora, depois de dez ou mais copos de bebida, qualquer romantismo escapa no vazio das atitudes grosseiras e inconseqüentes de uma pessoa embriagada. A essa altura, o simpático pedido de casamento perdeu a poesia. O jovem noivo mandou embora a compostura e a cada frase, um amontoado de palavrões sem nenhuma delicadeza.
Assusta-me observar o quanto nossos jovens estão cada vez entregues ao vicio da bebida. Na praia, é mais do que comum. Parece-me que não há divertimento, sem a presença da bebida. Para onde você olha, lá estão eles com garrafas e copos na mão. Imagino Cal e seu jovem marido entre copos e compromissos da vida de casados. Que o romantismo agüente!
Obs.postado no blog das Bviwtecendoletras.