Os mistérios da paixão...

“Quando você menos espera está apaixonado”. A frase, dita por um velho amigo, reencontrado após anos de ausência mútua, fez com que eu ficasse a refletir na noite morna e úmida tão comum nessa época do ano no litoral paranaense.

Fiquei a pensar, por quantas vezes eu já estive ou me senti apaixonado. Casamento não conta – foram quatro. Estou falando apenas da paixão. Aquela arrebatadora, pela qual você esquece até mesmo do que ou quem está ao seu lado. Em alguns casos, até mesmo de sua vida afetiva. Sim, pois a paixão é avassaladora.

Apesar de muitas pessoas não rezarem da mesma cartilha, ouso afirmar que existe uma diferença brutal entre a paixão e o amor. Apesar de já ter escrito sobre o tema e recebido críticas a favor e contrárias, continuo com o mesmo pensamento: paixão é paixão e amor é amor.

Durante a reflexão noturna, relembrei de vários amigos (as), que ao casar, disseram estar completamente apaixonados por seus parceiros e continuam vivendo momentos de doce amor. No entanto, existem outros casais, que também estavam ou diziam estar apaixonados e hoje estão separados. Motivo: a paixão acabou e a convivência não foi suficiente para mantê-los juntos. Para isso é preciso ter amor na relação.

Após muito pensar e avisado pela luminosidade matinal, confesso que ainda não cheguei à conclusão alguma. Ou melhor, cheguei sim: já me apaixonei muito. E, continuo apaixonado. Pela vida, pois enquanto estiver vivo, vou continuar apaixonado.

E, me apaixonando!

José Aresta
Enviado por José Aresta em 28/02/2011
Reeditado em 28/03/2011
Código do texto: T2820217
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