O relacionamento social é incerto
O relacionamento interpessoal é de uma incerteza quase absoluta. Cada pessoa em separado já possui uma complexidade mental absurda. Alie-se a isto a incapacidade que temos de percebermos em totalidade cada evento, uma vez que somos extremamente limitados quanto a nossa capacidade de percepção e de interpretação, principalmente no que nos permitiria inferir valores de verdade, de cada instante de realidade. Para piorar, alem de todos os nossos preconceitos pessoais, temos o agravante maior de que o relacionamento social é fortemente suscetível a uma quase infinita interação com eventos locais ou remotos, presentes ou passados, muitos deles sem a alguma aparente relação direta com cada momento social.
A ciência social sofre diretamente desta infinita complexidade, como se cada pessoa em si fosse povoada por “vários” seres, e estes competindo continuamente por espaço próprio, e cada um deles estando também em contínua mutação, posto que nosso complexo cerebral está em constante reestruturação de sua rede neural.
Tentar reduzir o social ao físico, mesmo que possa ser teoricamente possível, posto que em última análise, cada mente é o reflexo de estruturas físicas elementares, é praticamente impossível, frente ao número quase infinito de elementos físicos envolvidos e de seus status elementares, em cada cérebro, quanto mais se elevarmos esta situação ao total de mentes que envolvem um contexto social.
Agora, não obstante toda esta imprecisão, não determinística, podemos, através de uma vontade própria, construir nosso papel neste ambiente social. Não teremos ação direta sobre os papéis dos demais interlocutores sociais, mas podemos, mesmo que lentamente, construirmos laços de confiança primeiro conosco mesmos e depois com cada agente social que nos cerca direta ou indiretamente.
Somos também o que com determinação construímos para nós próprios e para a sociedade.
O relacionamento interpessoal é de uma incerteza quase absoluta. Cada pessoa em separado já possui uma complexidade mental absurda. Alie-se a isto a incapacidade que temos de percebermos em totalidade cada evento, uma vez que somos extremamente limitados quanto a nossa capacidade de percepção e de interpretação, principalmente no que nos permitiria inferir valores de verdade, de cada instante de realidade. Para piorar, alem de todos os nossos preconceitos pessoais, temos o agravante maior de que o relacionamento social é fortemente suscetível a uma quase infinita interação com eventos locais ou remotos, presentes ou passados, muitos deles sem a alguma aparente relação direta com cada momento social.
A ciência social sofre diretamente desta infinita complexidade, como se cada pessoa em si fosse povoada por “vários” seres, e estes competindo continuamente por espaço próprio, e cada um deles estando também em contínua mutação, posto que nosso complexo cerebral está em constante reestruturação de sua rede neural.
Tentar reduzir o social ao físico, mesmo que possa ser teoricamente possível, posto que em última análise, cada mente é o reflexo de estruturas físicas elementares, é praticamente impossível, frente ao número quase infinito de elementos físicos envolvidos e de seus status elementares, em cada cérebro, quanto mais se elevarmos esta situação ao total de mentes que envolvem um contexto social.
Agora, não obstante toda esta imprecisão, não determinística, podemos, através de uma vontade própria, construir nosso papel neste ambiente social. Não teremos ação direta sobre os papéis dos demais interlocutores sociais, mas podemos, mesmo que lentamente, construirmos laços de confiança primeiro conosco mesmos e depois com cada agente social que nos cerca direta ou indiretamente.
Somos também o que com determinação construímos para nós próprios e para a sociedade.