Mãe de Leite
Alguns anos atrás era muito comum a figura da “Mãe de leite”. Muitas senhoras que não eram capazes de amamentar seus filhos recém-nascidos recorriam às mães de leite para que doassem do seu seio a alimentação necessária para a sobrevivência dos mesmos.
Aquelas mães, na maioria negras, dividiam o alimento do seu filho com o filho da outra, muitas vezes por amizade, recebendo em troca apenas complemento alimentar para o seu bebê.
A amizade nascia e crescia entre aquelas famílias, e a criança passava a pedir a benção e a chamar de mãe de leite àquela que lhe havia garantido a sobrevivência. Quanto àquela criança que havia dividido o leite materno consigo, considerava irmão de leite e era um companheiro de brincadeiras.
Um exemplo palpável na nossa cidade é a Sra. Matilde Sebastiana da Conceição, conhecida popularmente por “Martilha” . São inúmeras as crianças que se alimentaram do seu leite forte e sadio. E ela se sente muito feliz em ter contribuído para que as mesmas crescessem e hoje sejam médicos, advogados, enfermeiras, professoras... E aí estão na sociedade, graças a ela, a mãe de leite.
Muitos, no entanto, esquecem o fato e não são capazes de ter um gesto de gratidão, de lhe retribuir com atenção, carinho, amor e ao menos um presentinho no dia das mães. Esta mãe de leite, indiferente à ingratidão, sente-se muito feliz e orgulhosa ao dizer: Dr. Fulano é meu filho de leite. Ela, na sua simplicidade e bondade ama-o apesar de não ser amada.
Leite é sangue, é vida. E aquela que lhe deu vida merece ser tratada com mais respeito, com amor!
Alguns anos atrás era muito comum a figura da “Mãe de leite”. Muitas senhoras que não eram capazes de amamentar seus filhos recém-nascidos recorriam às mães de leite para que doassem do seu seio a alimentação necessária para a sobrevivência dos mesmos.
Aquelas mães, na maioria negras, dividiam o alimento do seu filho com o filho da outra, muitas vezes por amizade, recebendo em troca apenas complemento alimentar para o seu bebê.
A amizade nascia e crescia entre aquelas famílias, e a criança passava a pedir a benção e a chamar de mãe de leite àquela que lhe havia garantido a sobrevivência. Quanto àquela criança que havia dividido o leite materno consigo, considerava irmão de leite e era um companheiro de brincadeiras.
Um exemplo palpável na nossa cidade é a Sra. Matilde Sebastiana da Conceição, conhecida popularmente por “Martilha” . São inúmeras as crianças que se alimentaram do seu leite forte e sadio. E ela se sente muito feliz em ter contribuído para que as mesmas crescessem e hoje sejam médicos, advogados, enfermeiras, professoras... E aí estão na sociedade, graças a ela, a mãe de leite.
Muitos, no entanto, esquecem o fato e não são capazes de ter um gesto de gratidão, de lhe retribuir com atenção, carinho, amor e ao menos um presentinho no dia das mães. Esta mãe de leite, indiferente à ingratidão, sente-se muito feliz e orgulhosa ao dizer: Dr. Fulano é meu filho de leite. Ela, na sua simplicidade e bondade ama-o apesar de não ser amada.
Leite é sangue, é vida. E aquela que lhe deu vida merece ser tratada com mais respeito, com amor!