ANALECTOS DOS PENSADORES DE BOTECO - I (+ um poeminha no final...)
Abaixo, como fosse uma estranha ata, as “pérolas filosóficas” extraídas de minha última reunião numa mesa de botequim apinhada de cachaça e cervejas geladas. Sim. Acho que as mulheres têm alguma razão em detestar que seus homens metam-se numa delas...
• Várias mentiras enfileiradas formam o arquétipo de uma verdade conveniente.
• É fácil de se conviver comigo. É só fazer tudo aquilo que eu quero.
• Toda mulher quer casar embora algumas até achem que não querem. Todo homem não quer casar embora alguns até achem que querem...
• Um gigante dificilmente apanha, porém não pode se esconder.
• Não dá para passar a vida com medo e muito menos ter coragem sem ter o medo como conselheiro ao seu lado.
• Só dispõe do amor dos outros quem é senhor do seu.
• Negar o amor que a gente sabe que existe é a apostasia do coração.
• A verdade precisa ser enfeitada para ser crível. Nua, ela choca. Verdade precisa ser "fashion".
• Quem sabe não tem por que impor. A certeza absoluta não carece de socos na mesa.
• Ter muita razão é não ter razão. A razão que massacra passa a ser uma espécie mórbida de auto-afirmação
• Estou me sentindo tão bem sozinho ultimamente que ando dispensando até a minha própria companhia.
• O tímido é um narcisista obcecado de que o rachado que divide o espelho, está no rosto dele.
• Insisto nos mesmos erros apenas por não ter nenhum erro inédito no momento para errar.
• O forte interrompe o discurso do fraco sem precisar romper seu silêncio.
• ILUSÃO: cuidadosamente fabricada para ser perdida em algum momento da vida. Tem gente, infelizmente, que nunca teve este conveniente descuido.
• O maior de todos os erros é afirmar que errar é humano... Porque errar é mais do que divino.
• A felicidade é uma trilha "off-road". Se quer um pouco, prepare uma caminhonete tração 4x4.
A MINHA PODRE COSMOLOGIA
A minha podre cosmologia
É incensada e inteligida
Pelas paradigmáticas
Patifarias irrompidas
Numa mesa de bar
Atulhada de bebidas...
Pois gosto disso
:É o meu momento real
(Meu divinal ser
A transitar bêbado pela filosofia)