A banalização da tragédia
O que mais me assusta é o costume com as coisas trágicas que nos rodeiam. O brasileiro perdeu o senso do ridículo.
Outro dia, meu filho de 17 anos, saiu com mais seis colegas indo à casa de um amigo, ex-vizinho nosso, jogar vídeogame, e batizar sua nova casa, pois está recém-casado.
Ao retornar, dois elementos – um em cada moto – abordaram os rapazes com armas em punho, roubando-lhes bonés, celulares e outros objetos. Ficou tudo por isso mesmo.
Recentemente, o filho de uma senhora, que teve seu carro roubado, fora arrastado pelas ruas do Rio de Janeiro,vindo a falecer, essa criança.
As autoridades pregam que, quem pratica jogos de azar, comete contravenção. Quer mais azar que apostar nas diversas loterias com a chancela da Caixa Econômica Ferderal que bombadeia o povo brasileiro com propagandas que fazem os cidadãos sonharem com uma vida melhor – pois sem ganhar um dinheiro extra, de trabalho eles sabem que é impossível ocasionar essa mudança. Tornou-se comum a Caixa lançar apostas e mais apostas.
Ao assalto não devemos reagir; ouvimos isso constantemente. Vamos procurar uma maneira de evitarmos os assaltos? Se todos tivessem empregos, não sobraria tempo para a marginalidade. A bandidagem virou ofício.
E os apresentadores de telejornais? Já não conseguem mudar suas feições após darem uma notícia trágica. Está tão comum noticiar o que não presta, que virou coisa corriqueira.
Agora, quem está lendo esta crônica, julga que somente o sistema é que é o culpado. Não, não é ! Todos somos culpados por tudo o que está acontecendo ao nosso redor. Se não tomarmos atitudes para estancarmos com essa correnteza de absurdos, seremos levados por ela.
Pelo menos todos deveríamos carregar Deus no coração e irmos à luta contra essa sitaução. Amenizaríamos bastante toda essa tragédia que assola o nosso Brasil.