CRÔNICA - BBB 11 – Audiência em queda...
Crônica – BBB 11 – Audiência em Queda – 22.02.2011
Há poucos dias, o apresentador Pedro Bial, exclusivo do Big Brother Brasil, programa de formato importado de outras plagas, falou alto e bom som que “estava faltando homens” na casa mais vigiada do mundo. Dito por ele, que queiram ou não é competente, e que está ligado vinte e quatro horas por dia nisso que é uma das piores chanchadas de que se tem notícia, não me acho em condições para contestar.
De início, quero pedir desculpas aos meus leitores, pois me entusiasmei com tais Maria e Talula, que realmente são bonitas por fora, mas talvez não passem de pessoas interesseiras em apenas faturar os 1,5 milhões de reais que estão em jogo. A Maria, mulher esperta, que começara namorando o Maurício, mais conhecido pela alcunha de Mau-Mau, demonstrando não aguentar estar sozinha foi somente ele ser mandado embora para que se enamorasse à primeira vista do doutor Wesley. Não se tem notícia de que tenha ficado com ele e nem beijado pra valer, até porque se trata de um musculoso sem prática no trato com mulheres.
Mas a emissora Globo criou uma novidade neste ano, qual seja o retorno de um dos que foram expulsos da zorra, o que se deu por votação do público, por telefonema e pela internet (imaginem quanto não faturou a empresa somente com a sua parte nos telefonemas). Encaixotaram os que haviam sido despedidos numa chamada “casa de vidro”, elaborada num dos supermercados mais frequentados do país, e fizeram um catatau danado, no que culminou com a volta dele, Maurício ao convívio da casa.
Nessa altura, já sabendo do flerte de certa forma avançado entre a Maria e o Wesley, assim como tendo levado chifre, ele se fechou para ela humilhando-a de tanto recusar seu oferecimento insistente, gracioso e sem qualquer vergonha. A uns dizia que não iria mais teimar, mas era só encher a cara de bebida (e como bebe essa garota!) que partia para reconquistar o rapaz, que é até bem apessoado, embora nas palavras do Bial, acima mencionadas, existam dúvidas se não haveria raízes de gay nos corpos dos três mais fortes, os quais dariam muito bem para trabalhar no Porto do Rio de Janeiro, no setor de cargas, pois têm muito músculo mal aproveitado.
Bom que fique claro, de uma vez por todas, que eu não tenho nada contra a opção sexual de quem quer que seja; meu juízo não tem o poder de fazer opinião pública. Agora, criticar posicionamentos e posturas de componentes do BBB eu tenho amplas condições de fazê-lo, em face da constituição brasileira. Ficou até parecendo que o único “macho” mesmo no programa é o engraçado Daniel, que vai comendo pelas beiradas e se brincar termina chegando às finais. Mas ele é o único a dançar e a roçar seu corpo nas meninas, se o balão infla não sei dizer.
O Maurício ficou ciente numa conversa com o doutor Wesley de que nada de mais sério ocorrera entre ele e a Maria, tendo este acreditado, todavia continuou afastado dela e a recusando, embora o relacionamento já estivesse melhorando; já se falavam, brincavam, faltando apenas a brincadeira de ficar por baixo do edredom, mas isso viria com o passar dos dias, e ainda poderá acontecer.
Ocorre que na formação do paredão atual, o de hoje, dera um empate em três votos para Rodrigão, Wesley e Adriana, essa pobre coitada que vem sofrendo o pão que o diabo amassou na casa. Como líder, a Maria resolveu, pelo voto de minerva, optar pelo doutor que com ela havia tido um chamego poucos dias atrás.
A decepção foi generalizada, primeiro porque jamais o mau-mau iria ser indicado pela sua admiradora para o paredão; segundo, porque a mais confusa das participantes, a Paula, que prometera dar o cordão de anjo à Adriana desde o começo, mudara radicalmente e o dera justamente ao Maurício, lembrando o “samba do crioulo doido”. Alvoroço, muita gente ficou puta da vida. O próprio mau-mau criticou a Maria, dizendo-se decepcionado mais uma vez com ela. O problema é que falta muito tempo pra terminar essa edição do programa e ele não resistirá aos encantos dessa mulher que tem o rosto muito lindo em minha opinião.
Sobre a Talula, de quem falei no início, essa senhora tem bastante experiência de vida; já desfilou em revista sexy e deve ter faturado um bom dinheiro. Sabe jogar (?), fazer mutreta, conversa com todo mundo, enrola, beija e abraça qualquer um, mas é muito fofoqueira e gosta de combinar votos. Também é uma linda mulher. Não me agradam as últimas quatro letras de seu nome.
Voltando ao “paredão”. A disputa está acirrada entre o doutor e a Adriana. A meu pensar ele deveria sair, pois estava dando um jeito de se aproximar dos outros rapazes, com medo de enfrentar a opinião pública. Sua formação, pelo que conheço de gente, deve ter sido bem diferente, em ambientes mais formais do que os outros, e nem jeito e nem ginga tem de quem seja uma pessoa desviada do bem. Mas neste país está tão difícil de viver que até médico se arrisca a entrar nessas disputas, quando deveria estar no consultório ou nos hospitais carentes de profissionais da saúde.
Adriana não saindo irá deixar a Maria e a Talula em palpos de aranha, pois com quase certeza poderão ir ao paredão próximo, que tudo indica expulsará dois participantes.
Dos onze programas (10 já realizados), este é o de menor audiência. No fim, duas perguntas que não podem calar: Será que a Globo não provocou o retorno do Maurício para ver o circo pegar fogo. Por que na volta ele está tão confiante, cheio de si e mal educado?
Fico por aqui.
Meu abraço.
Sem revisão.
Fonte da foto: INTERNET/Terra.