Crer e saber
A verdadeira postura materialista científica, não pode se satisfazer apenas com o aparente. A profundidade de análise racional e crítica deve envolver teorias consistentes, e deve também caminhar sempre na busca da verdade, esteja ela onde estiver, seja ela simples ou complexa de ser interpretada, esteja ela aderente ou não as nossas crenças.
É provável que jamais vejamos em totalidade, mas isto não é motivo para abrir mão da busca da verdade, e nem para abdicar da obrigação de ser coerente com o princípio científico da busca do verdadeiro conhecimento, seja por comprovações, seja por refutações, seja ainda pela conjunção de exercícios que tentem comprovar ou refutar nossas previsões.
Acreditar é um começo, mas buscar a verdade que nos faça, por fim, abrir mão da crença, possibilitando trocá-la pelo conhecimento é nossa obrigação.
Até para acreditar é necessário muito racionalismo crítico, posto que crer no improvável, no impossível, ou naquilo que já está definitivamente refutado e que possua inúmeras provas em contrário é fanatismo e demonstra uma fraca compreensão do que seja a natureza e do que deveria significar crer.
Algum nível de crença é necessário, todos temos nossas crenças, mas estas devem caminhar sempre à frente do cientificamente comprovado, e jamais devem ser contraditórias com o comprovado. A crença começa onde o conhecimento acaba. Crer no que é conhecido ou comprovado não pode ser crença, isto é conhecimento. Eu não posso crer na gravidade, ela existe, está comprovado, isto seria burrice. Na gravidade eu não creio, eu tenho certeza. O que posso crer é na forma como ela atua, posso crer na linha relativista a acreditar na deformação do espaço/tempo, posso ao invés crer mais na linha quântica e acreditar na existência do gráviton, mas o que importa é que não posso crer na gravidade, ela existe e é um fato comprovado, mas posso crer na sua estrutura de operação, posto que não existem comprovações da forma exata como atua.
Mas mesmo assim, não posso extrapolar e crer no impossível, não posso crer que a gravidade dependa de minha posição mental ou subjetiva de observador, que ela pode não existir se assim eu desejar, ou que ela possa existir de uma forma e com uma força para uns observadores, e para outros observadores ela atuar de forma diferente e com intensidades diferentes, dando subjetividade a gravidade. Ela existe e é objetiva, ainda não possuo conhecimento suficiente para determinar a exata e única forma de atuação da gravidade, mas ela tem que existir, e eu posso neste ínterim ter minha crença pessoal, mas que jamais se contraponha ao estabelecido até aquele momento. Crer no impossível ou é burrice ou fanatismo. Crer é sadio e ajuda a promover inovações, mas sempre dentro de um escopo realístico.
A verdadeira postura materialista científica, não pode se satisfazer apenas com o aparente. A profundidade de análise racional e crítica deve envolver teorias consistentes, e deve também caminhar sempre na busca da verdade, esteja ela onde estiver, seja ela simples ou complexa de ser interpretada, esteja ela aderente ou não as nossas crenças.
É provável que jamais vejamos em totalidade, mas isto não é motivo para abrir mão da busca da verdade, e nem para abdicar da obrigação de ser coerente com o princípio científico da busca do verdadeiro conhecimento, seja por comprovações, seja por refutações, seja ainda pela conjunção de exercícios que tentem comprovar ou refutar nossas previsões.
Acreditar é um começo, mas buscar a verdade que nos faça, por fim, abrir mão da crença, possibilitando trocá-la pelo conhecimento é nossa obrigação.
Até para acreditar é necessário muito racionalismo crítico, posto que crer no improvável, no impossível, ou naquilo que já está definitivamente refutado e que possua inúmeras provas em contrário é fanatismo e demonstra uma fraca compreensão do que seja a natureza e do que deveria significar crer.
Algum nível de crença é necessário, todos temos nossas crenças, mas estas devem caminhar sempre à frente do cientificamente comprovado, e jamais devem ser contraditórias com o comprovado. A crença começa onde o conhecimento acaba. Crer no que é conhecido ou comprovado não pode ser crença, isto é conhecimento. Eu não posso crer na gravidade, ela existe, está comprovado, isto seria burrice. Na gravidade eu não creio, eu tenho certeza. O que posso crer é na forma como ela atua, posso crer na linha relativista a acreditar na deformação do espaço/tempo, posso ao invés crer mais na linha quântica e acreditar na existência do gráviton, mas o que importa é que não posso crer na gravidade, ela existe e é um fato comprovado, mas posso crer na sua estrutura de operação, posto que não existem comprovações da forma exata como atua.
Mas mesmo assim, não posso extrapolar e crer no impossível, não posso crer que a gravidade dependa de minha posição mental ou subjetiva de observador, que ela pode não existir se assim eu desejar, ou que ela possa existir de uma forma e com uma força para uns observadores, e para outros observadores ela atuar de forma diferente e com intensidades diferentes, dando subjetividade a gravidade. Ela existe e é objetiva, ainda não possuo conhecimento suficiente para determinar a exata e única forma de atuação da gravidade, mas ela tem que existir, e eu posso neste ínterim ter minha crença pessoal, mas que jamais se contraponha ao estabelecido até aquele momento. Crer no impossível ou é burrice ou fanatismo. Crer é sadio e ajuda a promover inovações, mas sempre dentro de um escopo realístico.