MAIS UM GOLPE DO VIGÁRIO
Aqui em nossa cidade eu e mais alguns amigos formamos um grupo de literatos, literatos estes que foram porque não denominados de vagabundos sociais. Pasmem por que. A priori muitos pensavam implantar na cidade um órgão que representasse toda nossa sociedade, e todos nossos artistas em numero e gênero, escritores e autores teatrais que por bem fossem decerta forma reconhecidos mediante a lacuna que deixou um dos nossos melhores poeta e escritor.
Este por bem nada nos obrigava, nem mesmo vir a um ensaio de uma peça teatral. Data vênia, ao contrario de outros que exigiam ou ainda exigem pontualidade, e nem sequer saí do primeiro encontro, o pessoal daqui já tem fama de começar algo e não dar sequer andamento, ser como fogo de palha, tudo se ver bonito, mas na hora tudo pega pra capar. E tudo começa assim, um falta ao tal encontro, depois outro acha que por bem tem o mesmo direito, e na sequência uns e outros também fazem o mesmo.
Mas o que fazer? Até que o representante do mesmo deixa tudo a mercê de outros, por que os mesmos; do grupo referido não ver mais condições de continuar, de dar seguimento aos trabalhos literários. Imaginando que este tipo de órgão só é feito através de saraus, de algumas comemorações, ou mesmo de tomar chá com bolachinhas. Enquanto na realidade seus trabalhos são bem sociais.
Toda nossa cidade já é bastante conhecida por ser a princesinha do mar, e por ser princesinha acha que não tem nada com que se preocupar, porque de alguma forma, por direito ou de fato, seu rei mandou dizer aos seus serviçais procurar outro lugar se bem estes querem trabalhar.
Meus queridos imaginem só o moído deste meu pessoal. Dito e feito, assim, vemos muitas línguas comentarem sobre nós. Uns metidos a intelectuais, com no máximo, três ou quatro livros editados, e alguns rabiscos que muitos acham que devem ser poesia, editado numa editora que nem se sabem seu endereço, imaginem se algum destes tem registros.
Não quero fazer ninguém rir, mas é realmente hilário. A porca de repente torce o rabo e denuncia que certo vagabundo dando uma de esperto surrupiou meia dúzia destes escritores e poetas, achando-se muito esperto, e olha que estamos de olho neste, eu e mais alguém que fora prejudicado por este larápio e por esta quadrilha de mal feitores.
Fazer estes trabalhos realmente não vem; ser assim, como muitos querem fazer para realizarem seus sonhos, enquanto outros imaginam tirar algum proveito e dar mais um golpe do vigário, até mesmo aparecem outros canastrões de outros lugares, saindo de outro estado para vir ludibriar pessoas de boas índoles. Caso que aconteceu com uma das minhas amigas e confrades nesta associação que pensando em estar editando seu primeiro livro tomou cano.
E sendo assim é bom que eu pare por aqui senão o angu engrossa, e pode vir entornar. Acho até que já falei demais, mas se não botar a boca no trombone não sai nenhum tom que se possa dançar neste carnaval.
Aqui em nossa cidade eu e mais alguns amigos formamos um grupo de literatos, literatos estes que foram porque não denominados de vagabundos sociais. Pasmem por que. A priori muitos pensavam implantar na cidade um órgão que representasse toda nossa sociedade, e todos nossos artistas em numero e gênero, escritores e autores teatrais que por bem fossem decerta forma reconhecidos mediante a lacuna que deixou um dos nossos melhores poeta e escritor.
Este por bem nada nos obrigava, nem mesmo vir a um ensaio de uma peça teatral. Data vênia, ao contrario de outros que exigiam ou ainda exigem pontualidade, e nem sequer saí do primeiro encontro, o pessoal daqui já tem fama de começar algo e não dar sequer andamento, ser como fogo de palha, tudo se ver bonito, mas na hora tudo pega pra capar. E tudo começa assim, um falta ao tal encontro, depois outro acha que por bem tem o mesmo direito, e na sequência uns e outros também fazem o mesmo.
Mas o que fazer? Até que o representante do mesmo deixa tudo a mercê de outros, por que os mesmos; do grupo referido não ver mais condições de continuar, de dar seguimento aos trabalhos literários. Imaginando que este tipo de órgão só é feito através de saraus, de algumas comemorações, ou mesmo de tomar chá com bolachinhas. Enquanto na realidade seus trabalhos são bem sociais.
Toda nossa cidade já é bastante conhecida por ser a princesinha do mar, e por ser princesinha acha que não tem nada com que se preocupar, porque de alguma forma, por direito ou de fato, seu rei mandou dizer aos seus serviçais procurar outro lugar se bem estes querem trabalhar.
Meus queridos imaginem só o moído deste meu pessoal. Dito e feito, assim, vemos muitas línguas comentarem sobre nós. Uns metidos a intelectuais, com no máximo, três ou quatro livros editados, e alguns rabiscos que muitos acham que devem ser poesia, editado numa editora que nem se sabem seu endereço, imaginem se algum destes tem registros.
Não quero fazer ninguém rir, mas é realmente hilário. A porca de repente torce o rabo e denuncia que certo vagabundo dando uma de esperto surrupiou meia dúzia destes escritores e poetas, achando-se muito esperto, e olha que estamos de olho neste, eu e mais alguém que fora prejudicado por este larápio e por esta quadrilha de mal feitores.
Fazer estes trabalhos realmente não vem; ser assim, como muitos querem fazer para realizarem seus sonhos, enquanto outros imaginam tirar algum proveito e dar mais um golpe do vigário, até mesmo aparecem outros canastrões de outros lugares, saindo de outro estado para vir ludibriar pessoas de boas índoles. Caso que aconteceu com uma das minhas amigas e confrades nesta associação que pensando em estar editando seu primeiro livro tomou cano.
E sendo assim é bom que eu pare por aqui senão o angu engrossa, e pode vir entornar. Acho até que já falei demais, mas se não botar a boca no trombone não sai nenhum tom que se possa dançar neste carnaval.