Como você gostaria de ser lembrado (EC)
Dois adolescentes conversavam. Conversa que consistia em um que falava e o outro que balançava a cabeça.
- Como você gostaria de ser lembrado? Não sei quanto a você, mas eu bem que gostaria era de ser esquecido. Que a Dona passasse ao largo com a sua foice e se esquecesse de mim por aqui pelo tempo que eu quisesse ficar.
- Pense comigo! Se a criança nasce sem medos e com a experiência é que os adquire, por que tememos a morte se ainda não morremos? Não parece contraditório temer algo que desconhecemos?
Continuou o adolescente.
- A conversa não envolve crença que, como conversa, facilitaria tudo. Volto ao exemplo da criança que antes de enfiar o dedo na tomada não tem a mínima noção do choque. Se a morte é algo que desconhecemos não deveríamos temer.
Pela primeira vez o outro retrucou. - Sei que não se discute religião...
No que foi atalhado de imediato: - Tudo se discute, velho! Tudo se discute!
- Ah, maneiro, mano! Mas o que você me diz da doença? A doença todos nós conhecemos. Creio que é ela que nos dá medo.
- Tá, cara! Mas é disso que estou falando. Acho que nosso medo é de outra coisa. Temos medo da vida. Temos medo de nos sairmos bem com as “minas”, pois isso nós conhecemos...
E assim seguiram os "magrinhos", pela noite toda, numa conversa sem nexo e sem anexo. Tudo pelo exercício da mente universal!
Este texto faz parte do Exercício Criativo
- Como Você Gostaria de Ser Lembrado
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/lembrado.htm
Dois adolescentes conversavam. Conversa que consistia em um que falava e o outro que balançava a cabeça.
- Como você gostaria de ser lembrado? Não sei quanto a você, mas eu bem que gostaria era de ser esquecido. Que a Dona passasse ao largo com a sua foice e se esquecesse de mim por aqui pelo tempo que eu quisesse ficar.
- Pense comigo! Se a criança nasce sem medos e com a experiência é que os adquire, por que tememos a morte se ainda não morremos? Não parece contraditório temer algo que desconhecemos?
Continuou o adolescente.
- A conversa não envolve crença que, como conversa, facilitaria tudo. Volto ao exemplo da criança que antes de enfiar o dedo na tomada não tem a mínima noção do choque. Se a morte é algo que desconhecemos não deveríamos temer.
Pela primeira vez o outro retrucou. - Sei que não se discute religião...
No que foi atalhado de imediato: - Tudo se discute, velho! Tudo se discute!
- Ah, maneiro, mano! Mas o que você me diz da doença? A doença todos nós conhecemos. Creio que é ela que nos dá medo.
- Tá, cara! Mas é disso que estou falando. Acho que nosso medo é de outra coisa. Temos medo da vida. Temos medo de nos sairmos bem com as “minas”, pois isso nós conhecemos...
E assim seguiram os "magrinhos", pela noite toda, numa conversa sem nexo e sem anexo. Tudo pelo exercício da mente universal!
Este texto faz parte do Exercício Criativo
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