A Justiça fez sua parte, agora é com a Ciência...
Minha irmã caçula sofre de uma lesão muito rara na coluna e, para “retardar” sua condição de “cadeirante”, que segundo os especialistas, é seu futuro, precisa fazer uma cirurgia muito cara e delicada.
Há meses ele enfrentava uma luta para conseguir a cirurgia pelo SUS. Em primeira instância o juiz negou-lhe o pedido justificando que a cirurgia não corrigia o problema não seria interessante um custo tão alto “apenas” para amenizar as dores.
Talvez motivada pelo desespero ela, contra orientação da promotoria, perguntou ao magistrado se ele pensaria da mesma forma se a pessoa em questão fosse sua mãe, pois se para ele amenizar as dores não significava nada, para ela era um grande alívio imaginar que poderia passar semanas sem tomar altas dosagens de drogas fortíssimas para suportar as dores. Atualmente ela toma uma ou duas vezes por semana. Além da fisioterapia, que também é feita particular porque o tipo que ela precisa o SUS não oferece.
Esta semana ela ligou chorando. A cirurgia foi, finalmente, autorizada. Será realizada em São Paulo. Ainda não há data definida. Mas, ela está mais cheia de esperança. Há anos ela vem lutando contra esse prognóstico. Já fez duas cirurgias, que não teve o efeito esperado, mesmo assim não desiste.
Muitas vezes entrou em desespero. Quase perdeu a fé. Apesar de tudo é uma mulher muito forte. Jovem, cheia de sonhos e talentos, vê-se, muitas vezes, impedida de caminhar, de trilhar os caminhos de seus sonhos.
Inteligente. Pensa em fazer filosofia. Já decidiu que serei sua madrinha na colação de grau. Ela diz que sou sua madrinha, me chama de “tia Ângela” e me toma a benção. Nem sei quando isso começou.
Peço muito a Deus que conforte seu coração e a ampare em seus momentos de dores, sejam elas físicas ou espirituais. Estamos confiantes no Deus da vida e n’Ele estamos depositando nossa esperança.
Eu ainda quero caminhar ao lado dela em direção ao local onde receberá sua outorga de grau. Tenho certeza que ela será a oradora da turma.
Foto: Eu e Maria (minha irmã) na manhã de autógrafos em Caicó.
Minha irmã caçula sofre de uma lesão muito rara na coluna e, para “retardar” sua condição de “cadeirante”, que segundo os especialistas, é seu futuro, precisa fazer uma cirurgia muito cara e delicada.
Há meses ele enfrentava uma luta para conseguir a cirurgia pelo SUS. Em primeira instância o juiz negou-lhe o pedido justificando que a cirurgia não corrigia o problema não seria interessante um custo tão alto “apenas” para amenizar as dores.
Talvez motivada pelo desespero ela, contra orientação da promotoria, perguntou ao magistrado se ele pensaria da mesma forma se a pessoa em questão fosse sua mãe, pois se para ele amenizar as dores não significava nada, para ela era um grande alívio imaginar que poderia passar semanas sem tomar altas dosagens de drogas fortíssimas para suportar as dores. Atualmente ela toma uma ou duas vezes por semana. Além da fisioterapia, que também é feita particular porque o tipo que ela precisa o SUS não oferece.
Esta semana ela ligou chorando. A cirurgia foi, finalmente, autorizada. Será realizada em São Paulo. Ainda não há data definida. Mas, ela está mais cheia de esperança. Há anos ela vem lutando contra esse prognóstico. Já fez duas cirurgias, que não teve o efeito esperado, mesmo assim não desiste.
Muitas vezes entrou em desespero. Quase perdeu a fé. Apesar de tudo é uma mulher muito forte. Jovem, cheia de sonhos e talentos, vê-se, muitas vezes, impedida de caminhar, de trilhar os caminhos de seus sonhos.
Inteligente. Pensa em fazer filosofia. Já decidiu que serei sua madrinha na colação de grau. Ela diz que sou sua madrinha, me chama de “tia Ângela” e me toma a benção. Nem sei quando isso começou.
Peço muito a Deus que conforte seu coração e a ampare em seus momentos de dores, sejam elas físicas ou espirituais. Estamos confiantes no Deus da vida e n’Ele estamos depositando nossa esperança.
Eu ainda quero caminhar ao lado dela em direção ao local onde receberá sua outorga de grau. Tenho certeza que ela será a oradora da turma.
Foto: Eu e Maria (minha irmã) na manhã de autógrafos em Caicó.