Crônica de Verão

Os bairros em cidades praianas, resumem-se em longas ruas formadas por paralelepípedos dispersos, com suas entranhas cobertas por areia, cujo fim é o MAR FORTE, com toda sua fúria e som que ecoa sem medo, ouvido por quem bem distante esta dele.

À noite as ruas trilhadas por infinitos postes de luz, acostadas de bares, restaurantes e pubs que acomodam muito bem o turista que por ali quer se alimentar, jogar conversa fora e APROVEITAR-SE do ar puro que o mar presenteia.

Não é difícil localizar grandes tendas de frutas, artesanatos e artefatos praianos, quando chegamos a elas, somos recebidos por um SORRISO FÁCIL de alguém que tem muito a contar, afinal, dividem seu dia a dia com pessoas oriundas de várias cidades, de muitas histórias de grandes vivências.

A chuva NÃO AMEDRONTA os verdadeiros praianos, tão pouco, os pecadores que cumprem com ardor a lida. Outros, apenas por hobby... O mar unido à chuva nos dá fome e frio, e nestas horas quem fatura sãos os incansáveis ambulantes vendedores, bem como os quiosques beira mar... Quando frio a rotina de praia é cansativa.

Algumas pessoas privilegiadas, com suas residências BEIRA MAR, contenta-se em apenas admirá-lo em suas sacadas, e isto basta!

"Aqui nesta praia onde

Não há nenhum vestígio de impureza,

Aqui onde há somente

Ondas tombando ininterruptamente,

Puro espaço e lúcida unidade,

Aqui o tempo apaixonadamente

Encontra a própria liberdade"

(Sophia de Mello Breyner Andresen)

Devemos APROVEITAR (muito) em qualquer passeio que façamos, dividimos experiências, compartilhamos momentos, seja na fila de um supermercado, loja, a espera de uma água de coco, sempre há uma troca de palavras com alguém que nunca vimos, mas que por um momento faz parte de NOSSAS VIDAS, o adeus a quem provavelmente nunca iremos ver resulta-se na maioria das vezes (apenas) em um tchau carregado de "AMIZADE".

Curta seu passeio!

Deivith Camargo
Enviado por Deivith Camargo em 19/02/2011
Reeditado em 29/07/2011
Código do texto: T2801745