O AMOR E A SOBREVIVÊNCIA.

A Terra, um planeta do Cosmos que convive com outros, um ponto insignificante na grandeza do todo. O homem, uma energia que se conduz de forma inteligente. Todas as outras vidas obedecem circunstâncias do entorno sem defesa máxima. Não pensam, se guiam por fatores programados por uma imensa diversidade.

Pela sobrevivência pretenderam viver próximos uns dos outros. Criou-se um modo distante da solidão, de viver exposto às agressões da natureza e às intempéries. O amor era desconhecido, imperava a inocência.

As sociedades cresceram, massas enormes deixaram de conhecer uns aos outros. Na Suiça, decantada em prosa e verso sua civilidade, nos Cantões, há o princípio da confiança em razão das diminutas populações.Todos se conhecem e você não será surpreendido pela conduta de quem caminha de seu lado.

Na ordem temporal do surgimento das vidas inteligentes, as que mais ganharam respeito e submissão, foram aquelas que determinaram ser o amor, o respeito, o único meio, a exclusiva forma de cessarem os conflitos. Assim podemos arrolar, listar nomes, como Buda, Confúcio, Gandhi e outros, não muitos. Conseguiram algumas alterações para melhor, tinham um basilar valor em foco para dissipar conflitos, todos os conflitos, respeito ao próximo, à sua dignidade, amor ao semelhante.

A desigualação da humanidade é impositiva, natural, todos se acertaram no que chamaram de lei, observar esse princípio. Por quê? Porque eram “inteligentes”.

A origem dessa convenção, combinada entre todos tem um motivo, uma justificativa originada do amor ao outro como tinham a si mesmo. Necessitando proteção e a desejando, primitivamente precisando da união de todos para preservação de suas pessoas, contra agressões da natureza, e de si gostando, de sua vida primordialmente e maximamente, transferiram esse amor por si também para o próximo. Era o advento da lei moral.

Mas acrescente-se, nunca essa mesma sociedade que abriu mão de tudo fazer, de todas as suas liberdade por amor à vida de seus integrantes, conseguiu por em prática esse princípio do respeito ao próximo que contrataram em lei.

A INTELIGÊNCIA DO HOMEM-CRISTO SEMPRE É REPELIDA.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/02/2011
Código do texto: T2801569
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