PARECER NÃO É SER
Quando eu saía da faculdade, vi uma cena bastante hilária bem perto da minha casa, defronte ao meu portão. Dois companheiros normalmente conversando. Mas uma conversa que eu não entendi muito bem o que um deles simplesmente dizia.
Um destes dizia com toda convicção que não iria beber nunca mais porque quem bebe deve ser corno, porque imagina só que sufoco danado passa a mulher quando tem que suportar o misera quando se encontra bêbado. E isto ele não faria nunca mais. Que certamente é coisa de quem nada tem pra fazer. Uma coisa de louco, daqueles loucos que perdem tudo de uma só vez.
Porque parecer não é ser, e sendo ele não daria colher de chá, pois se acaso fosse não deitaria junto a nenhuma mulher que não fosse a sua. Num moído doido que nada sobra pra ninguém a não ser pra mulher do danado do bêbado. Não teria como aguentar aquele fedor toda àquela inhaca, aquele bodum de bode mal castrado. Certamente de imediato fazia de tudo para deste se separar.
Foi quando o amigo, depois de ouvir muito deste, olhou pra ele e perguntou:
_ Companheiro! Por acaso companheiro, veja se não estou enganado, acabasse de dizer que se tu fosses à mulher de um bêbado, por nada nesta vida dormiria junto de um bêbado, e logo faria tudo para se separar deste porque não é doido de se meter num moído doido destes que toda mulher de bêbado se mete. E agora pelo que vejo é bom parar. Porque percebo que mal o garçom aqui chega você já pede outra cachaça porque a sua acabou.
_ Companheiro, e num é que estou quase chegando a pedir o divorcio por causa da pobre da minha mulher. Já pensou se ela me pega assim... Ela me capa antes mesmo de pedir o divorcio, e jogar tudo para o alto. Mas, como tu sabe que uma conversa puxa outra, e se uma desce por primeiro, a outra vem depois... Falou?...
Quando eu saía da faculdade, vi uma cena bastante hilária bem perto da minha casa, defronte ao meu portão. Dois companheiros normalmente conversando. Mas uma conversa que eu não entendi muito bem o que um deles simplesmente dizia.
Um destes dizia com toda convicção que não iria beber nunca mais porque quem bebe deve ser corno, porque imagina só que sufoco danado passa a mulher quando tem que suportar o misera quando se encontra bêbado. E isto ele não faria nunca mais. Que certamente é coisa de quem nada tem pra fazer. Uma coisa de louco, daqueles loucos que perdem tudo de uma só vez.
Porque parecer não é ser, e sendo ele não daria colher de chá, pois se acaso fosse não deitaria junto a nenhuma mulher que não fosse a sua. Num moído doido que nada sobra pra ninguém a não ser pra mulher do danado do bêbado. Não teria como aguentar aquele fedor toda àquela inhaca, aquele bodum de bode mal castrado. Certamente de imediato fazia de tudo para deste se separar.
Foi quando o amigo, depois de ouvir muito deste, olhou pra ele e perguntou:
_ Companheiro! Por acaso companheiro, veja se não estou enganado, acabasse de dizer que se tu fosses à mulher de um bêbado, por nada nesta vida dormiria junto de um bêbado, e logo faria tudo para se separar deste porque não é doido de se meter num moído doido destes que toda mulher de bêbado se mete. E agora pelo que vejo é bom parar. Porque percebo que mal o garçom aqui chega você já pede outra cachaça porque a sua acabou.
_ Companheiro, e num é que estou quase chegando a pedir o divorcio por causa da pobre da minha mulher. Já pensou se ela me pega assim... Ela me capa antes mesmo de pedir o divorcio, e jogar tudo para o alto. Mas, como tu sabe que uma conversa puxa outra, e se uma desce por primeiro, a outra vem depois... Falou?...