GENERALIZAR....A TENTAÇÃO DA CORRUPÇÃO.

Generalizar é um mal, evidentemente. Escrevo na internet por dois motivos, primeiro por ter vicio em ler e escrever, na internet por distração em escrever, a tanto me entrego, e informar minimamente o que teria a informar, e sou quase monossilábico quando podia ser enciclopédico, somítico mesmo, avarento com o que conheço e poderia externar, e há uma grande razão, a livre expressão tem uma barreira, um parâmetro, a responsabilidade, como tudo na vida.É regra constitucional e regramento infraconstitucional.

Queria esclarecer meu ponto de vista a quem merece meu maior respeito, Maria Olimpia Alves de Melo.

Quem generaliza é o próprio gênero, e condutas, por vezes, paralelamente e “pari passu” com os acontecimentos em enxurrada sem interrupção, alongada e gigantesca, sem medidas ou freios, continuada, iterada, reiterada, por isso, quando digo que políticos são filhos do demônio em crônica antecedente, não é o geral que não exclue, mas a exceção inadmitida e provada pela história.

Há uma regra processual para estar em juízo em matéria de probação que declara: “o fato notório independe de provas”.

Nos procedimentos de resposta,há casos em que, como nos delitos contra a honra, a exceção da verdade é consentida provar, o fato alegado. A notoriedade é unânime, mas admitamos a exceção invertida, como na lei do consumidor que nada tem que provar, o fornecedor que prove em contrário, é uma Lei de Talião, dura, rigorosa, o rigor foi necessário pela história do abuso.

É assim com a política, afirme-se, historicamente, não só no Brasil, mas no mundo, estão aí os “gates” que ratificam o enunciado historicista.

No Brasil, personagens políticos fazem escola a tal ponto que configuram personagens cômicas que caíram no domínio público, não com o ar de comicidade pelo lado aceitável, mas pelo lado da corrupção, consentida pelos configurados, sem oposição.

O estar perto do fogo e das grandes tentações da vida, situa o ponto onde se revelam condutas. Churchil mudou o mundo assaltado por um demente, era político, também Franklin, somente para citar dois, por isso não generalizamos nunca, mas na grande filiação política que temos, no mundo, não só no Brasil, “filhos do demônio” seria a maior irmandade, os “filhos de Deus” contamos a dedo, na história.

Em nossos dias presentes existem exceções, pois o gênero é sempre excepcionado, porém, pelo que noticiam os jornais, e o que mostram os procedimentos de desvios de conduta, fica difícil achar exceções, é quase como um Código do Consumidor no Brasil, é necessário fazer a contraprova.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 18/02/2011
Reeditado em 18/02/2011
Código do texto: T2800369
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