Eu não suporto pessoas que estão acima da média nacional. Aquele tipo de gente que bem poderia formar uma sociedade de pessoas extraordinárias. Quero que entendam que meu espirro venenoso e letal não atinge as pessoas que de fato e direito são inteligentíssimas, dessas eu sou fã declaradíssimo!... Adoro a inteligência, acho atraente e excitante.
Refiro-me, exclusivamente aos pseudo-superdotados. Quem não conhece aquela pessoa que diz saber de tudo, entender de tudo e sempre tem uma solução para todos os problemas... um quase semi-deus? É, é, é... todo mundo tem um desse tipo na cola! Então, tenho receio dessa fatia desagradável da sociedade. E daí?! Eles sempre vão existir!... Infelizmente!
Sim... hoje eu estou rabugento e decidido a retirar a máscara do bom garotinho e lançar dardos mais que afiados para todos os lados. Todo mundo tem esses dias... não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo! Quem canta isso mesmo?!
Eu tenho os dois pés atrás com pessoas que são demasiadamente demais, perdão a redundância, mas, é pra não deixar nenhuma dúvida que eu desconfio deles que vivem manifestando efusão; dos fervorosos, dos expansivos; dos sempre calorosos.
Tudo ao extremo me incomoda!!!
Não creio neles nem nos seus risos demais, nas piadas demais, nas lágrimas e lamentações demais. Fico em estado de cólera...
... Terminantemente preso a forte, profunda, aguda irritação com as pessoas que amam todas as criaturas, que mesmo aos desconhecidos rendem glórias e louvores e selam compromissos como se fossem os grandes amores das suas vidinhas. Esgotam-me as pessoas que tem de tudo... tem até os corpos fechados, nervos de aço e a armadura reluzente. Sabem o Alcorão e tem a doutrina de Maomé criteriosamente memorizada. E até já testaram o equilíbrio nas Muralhas da China... você acredita? Não importa! Mesmo sem vocês acreditarem: eles existem!... Aff!
Fico possesso com os puritanos demais, os que são doidos para serem canonizados por Bento XVI... enfim, pelos sempre certinhos e incapazes de atos tresloucados, que nunca fizeram besteiras, que nunca viram o mundo rodar enquanto abraçavam o irmão vaso sanitário. Não gosto dos que nunca se arrependem... eles são perfeitos demais pra mim.
Não suporto os gentis demais, aqueles que sempre mantêm o timbre de voz na medida da boa educação. Que PORRA!... eles nunca falam palavrões. Eles nunca recusam, nunca tem medo, porém nunca mergulham no breu escuro da noite incerta. Será se na Califórnia é diferente?
Não me junto a pessoas que têm os músculos do riso atrofiados e são impossibilitados de rirem duma piada sem noção. Eles são os amargurados, os degredados. Acho sem tempero, enjoativo, desenxabido... não engulo os insossos pelo chamego, pelo ciúme, pelas carências, pelas mentiras demais; sempre mais da conta.
Não desce!
Eu sou do bloco dos normais. Nem de menos; nem demais... no ponto. Compreendo e admiro aqueles que demonstram suas fraquezas, mas não se vitimam e nem responsabilizam a outros. Aqueles que fazem terapias, no entanto, nunca usam suas neuras como estandartes para seduzir a piedade cristã.
Gosto das pessoas que acordam silenciosas e introspectivas e terminam o dia na animação do som alto. Aquelas que gritam e mandam quem quiser se danar no ímpeto da raiva. Amo os que derramam vinho tinto na camisa branca e nem por isso perdem a elegância. Os que têm a habilidade pra dizer não quando preciso. Acho massa as que borram a maquiagem pelo choro da boa emoção, que se despenteiam quando ouve no rádio a música preferida e voltam com o salto na mão depois daquela festa irada¹.
São dos meus aqueles e aquelas que choram de tristeza e na hora seguinte já estão rindo de uma bizarrice. Que pedem quando estão com vontade. Que usam roupas sem etiqueta e marca. Que são dadas as birras. Adoro os errantes, os que experimentam pra descobrir se gostam, que dão um passo à frente mesmo com medo e olham firme no semblante do desconhecido. É... acho que estou me afeiçoando as pessoas que pisam na bola, porém na tentativa de fazer o certo.
Sou tiete dos que são gente... dos simples mortais. Daqueles que são feitos de puro barro, do mísero pó!
¹ Pessoa ou algo muito legal.
Imagem - Fonte: Google
Refiro-me, exclusivamente aos pseudo-superdotados. Quem não conhece aquela pessoa que diz saber de tudo, entender de tudo e sempre tem uma solução para todos os problemas... um quase semi-deus? É, é, é... todo mundo tem um desse tipo na cola! Então, tenho receio dessa fatia desagradável da sociedade. E daí?! Eles sempre vão existir!... Infelizmente!
Sim... hoje eu estou rabugento e decidido a retirar a máscara do bom garotinho e lançar dardos mais que afiados para todos os lados. Todo mundo tem esses dias... não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo! Quem canta isso mesmo?!
Eu tenho os dois pés atrás com pessoas que são demasiadamente demais, perdão a redundância, mas, é pra não deixar nenhuma dúvida que eu desconfio deles que vivem manifestando efusão; dos fervorosos, dos expansivos; dos sempre calorosos.
Tudo ao extremo me incomoda!!!
Não creio neles nem nos seus risos demais, nas piadas demais, nas lágrimas e lamentações demais. Fico em estado de cólera...
... Terminantemente preso a forte, profunda, aguda irritação com as pessoas que amam todas as criaturas, que mesmo aos desconhecidos rendem glórias e louvores e selam compromissos como se fossem os grandes amores das suas vidinhas. Esgotam-me as pessoas que tem de tudo... tem até os corpos fechados, nervos de aço e a armadura reluzente. Sabem o Alcorão e tem a doutrina de Maomé criteriosamente memorizada. E até já testaram o equilíbrio nas Muralhas da China... você acredita? Não importa! Mesmo sem vocês acreditarem: eles existem!... Aff!
Fico possesso com os puritanos demais, os que são doidos para serem canonizados por Bento XVI... enfim, pelos sempre certinhos e incapazes de atos tresloucados, que nunca fizeram besteiras, que nunca viram o mundo rodar enquanto abraçavam o irmão vaso sanitário. Não gosto dos que nunca se arrependem... eles são perfeitos demais pra mim.
Não suporto os gentis demais, aqueles que sempre mantêm o timbre de voz na medida da boa educação. Que PORRA!... eles nunca falam palavrões. Eles nunca recusam, nunca tem medo, porém nunca mergulham no breu escuro da noite incerta. Será se na Califórnia é diferente?
Não me junto a pessoas que têm os músculos do riso atrofiados e são impossibilitados de rirem duma piada sem noção. Eles são os amargurados, os degredados. Acho sem tempero, enjoativo, desenxabido... não engulo os insossos pelo chamego, pelo ciúme, pelas carências, pelas mentiras demais; sempre mais da conta.
Não desce!
Eu sou do bloco dos normais. Nem de menos; nem demais... no ponto. Compreendo e admiro aqueles que demonstram suas fraquezas, mas não se vitimam e nem responsabilizam a outros. Aqueles que fazem terapias, no entanto, nunca usam suas neuras como estandartes para seduzir a piedade cristã.
Gosto das pessoas que acordam silenciosas e introspectivas e terminam o dia na animação do som alto. Aquelas que gritam e mandam quem quiser se danar no ímpeto da raiva. Amo os que derramam vinho tinto na camisa branca e nem por isso perdem a elegância. Os que têm a habilidade pra dizer não quando preciso. Acho massa as que borram a maquiagem pelo choro da boa emoção, que se despenteiam quando ouve no rádio a música preferida e voltam com o salto na mão depois daquela festa irada¹.
São dos meus aqueles e aquelas que choram de tristeza e na hora seguinte já estão rindo de uma bizarrice. Que pedem quando estão com vontade. Que usam roupas sem etiqueta e marca. Que são dadas as birras. Adoro os errantes, os que experimentam pra descobrir se gostam, que dão um passo à frente mesmo com medo e olham firme no semblante do desconhecido. É... acho que estou me afeiçoando as pessoas que pisam na bola, porém na tentativa de fazer o certo.
Sou tiete dos que são gente... dos simples mortais. Daqueles que são feitos de puro barro, do mísero pó!
¹ Pessoa ou algo muito legal.
Imagem - Fonte: Google