AMIGAS, DIFÍCIL A VIDA SEM ELAS.
Sempre me pego pensando, em como seria minha vida, sem amigas. Devo a elas, o dia ter mais brilho, a vida ter mais graça, a companhia ter gosto de quero mais, e o papo ser sempre bom.
Ontem, foi mais uma tarde de unir-me a elas, e que alegria, a companhia delas é garantia de horas deliciosas. Saímos com um destino, e no meio do trajeto, optamos por outro. E assim, chegamos ao cinema, e lá a grande decisão ou indecisão, o que assistir? Estamos em uma safra de ótimas produções de filmes, então a dúvida. Eu queria muito assistir "O discurso do Rei", já havia lido a sinopse me encantei com o roteiro, e adoro o ator principal Colin Firth , que alias está cotado para o Oscar de melhor ator. O filme foi o vencedor do BAFTA.
Uma de minhas amigas, queria assistir ao "Cisne Negro", que eu também quero ver, mas preferia, O discurso do Rei. E bingo, a sessão mais próxima era desse filme, então foi só comprar os ingressos. Tínhamos quase uma hora para o início do filme, tempo suficiente para degustar um belo sorvete de yogurte natural com frutas frescas. Sorvete tomado, lá fomos as quatro mosqueteiras, aos nossos lugares.
Antes de entrarmos, a dúvida pintou: Compramos ou não, aquele imenso pacote de pipocas, o cheirinho nos chamava, mas conseguimos resistir, ao forte apelo, e venceu o não.
Sala de cinema vazia a nossa espera, havia somente duas poltronas onde estava escrito reservado. E minha amiga Malu, implicou exatamente com essas, queria porque queria saber, por que elas estavam indisponíveis? Eu perguntei a ela: tem a sala toda para escolhermos, então pra que a preocupação, e acabamos rindo disso.
Sempre que me sento em uma sala de cinema, minha mente fica aguçada, pareço uma criança na fila de um parque de diversão.
E ontem, mais uma vez, meu faro não me decepcionou, o filme foi ÓTIMO, e Colin Firth, merece o Oscar de melhor ator, está simplesmente perfeito na interpretação do Rei gago.
Saída do cinema, as quatro como sempre querendo falar da impressão que cada uma teve, e isso torna o filme ainda mais interessante.
Chegamos em frente a minha casa, alias, três de nós, moramos na mesma rua do condomínio, mas, nenhuma tinha vontade de sair do carro. E ali mesmo, começa a sessão de terapia, uma das amigas quer falar, contar, seu coração anda pesado, guardando problemas, que precisam ser compartilhados, e ela falou, e contou, e pôs pra fora, suas angústias e dúvidas, e por momentos fiquei apreciando, a solicitude de uma amiga para com a outra, pois todas nós três, queríamos ajudar, tirar a tristeza daquela amiga. Mas, claro, o máximo que se pode fazer, é emprestar os ouvidos atentos, a palavra equilibrada e o coração amoroso. Pois, resolver a questão em pauta, somente ela, que está vivendo o problema, pode.
Muito relutante, conseguimos nos despedir, a noite já se mostrava, mas não sem antes deixarmos agendado o encontro da semana que vem, ida ao cinema para assistirmos ao filme: "Cisne Negro".
E ainda combinamos um final de semana em minha casa de praia, só as quatro, afinal precisamos de mais tempo, pra por os assuntos em dia.