Um dia de calor
Tenho ar condicionado no quarto, trabalho em uma empresa que possui refrigeração central e reclamo do calor.
Caramba!
Como sou tão sem noção.
Em casa minha geladeira sempre tem água fresca, no trabalho idem. Na sala de casa tenho ventilação de teto, no trabalho possuo um ventilador próprio que uso sempre que desejo me refrescar mais rapidamente. Sempre que vou almoçar ainda tenho condições de beber algo gelado e mesmo assim encontro cara de pau para reclamar do calor.
É um fato, o calor está forte, mas enquanto reclamo, deveria me lembrar da multidão de excluídos que sequer possui casa. Deveria me lembrar daqueles que moram como podem.
Ar refrigerado para este povão? As vezes nem ventilador possuem.
Geladeira? As vezes nem filtro têm. São obrigados a subempregos, trabalhando duro do raiar do sol até o anoitecer.
Calor, eles bem sabem o que é, e as vezes sequer reclamam.
Almoço? Comem o que podem. Beber? Muitas vezes somente água quente.
Banho a noite? Muitas vezes tem que ser tomado de latinha.
Realmente está quente.
Sou um ser humano que ainda possui recursos para me refrescar, e deveria assim trocar o tom superficial da revolta pelo calor, por uma revolta sincera de apoio a aqueles que estão excluídos de uma sociedade digna, lutando de corpo e alma para incluí-los como verdadeiros humanos.
Tenho ar condicionado no quarto, trabalho em uma empresa que possui refrigeração central e reclamo do calor.
Caramba!
Como sou tão sem noção.
Em casa minha geladeira sempre tem água fresca, no trabalho idem. Na sala de casa tenho ventilação de teto, no trabalho possuo um ventilador próprio que uso sempre que desejo me refrescar mais rapidamente. Sempre que vou almoçar ainda tenho condições de beber algo gelado e mesmo assim encontro cara de pau para reclamar do calor.
É um fato, o calor está forte, mas enquanto reclamo, deveria me lembrar da multidão de excluídos que sequer possui casa. Deveria me lembrar daqueles que moram como podem.
Ar refrigerado para este povão? As vezes nem ventilador possuem.
Geladeira? As vezes nem filtro têm. São obrigados a subempregos, trabalhando duro do raiar do sol até o anoitecer.
Calor, eles bem sabem o que é, e as vezes sequer reclamam.
Almoço? Comem o que podem. Beber? Muitas vezes somente água quente.
Banho a noite? Muitas vezes tem que ser tomado de latinha.
Realmente está quente.
Sou um ser humano que ainda possui recursos para me refrescar, e deveria assim trocar o tom superficial da revolta pelo calor, por uma revolta sincera de apoio a aqueles que estão excluídos de uma sociedade digna, lutando de corpo e alma para incluí-los como verdadeiros humanos.