“Venda de I.P”

Há algo de novo no mundo do I.P. Televisão tem I.P? Sempre assistimos Tv sem perceber nada parecido. Agora vem essa: está faltando I.P para todos. Será necessário uma nova modalidade.

Para que serve um I.P? Ninguém é dono do seu nariz tendo um I.P. Tudo cabe dentro do I.P. Talvez seja melhor trocar de I.P. Talvez seja melhor vender para amigo necessitado que utilizou a sua máquina o I.P pela metade. Talvez a máquina que você ganhou seja de outro I.P. Mas tudo tem I.P. Tudinho. O dono do I.P é alguém? Com I.P O I.P para novo I.P. Para melhor servir.

Nunca conheci quem quisesse saber de I.P. Sempre mergulha-se o nariz dentro do mundo onde o I.P não vale nada. Se tem-se um I.P ele não nos pertence ou valerá alguma coisa? Quem ganha sobre o Rei cliente tendo um I.P para vender?

Nele guardo minha vaga para dialoguista, meu poema espatifado no teclado, minha subserviência total a tudo que é imposto. Nele o elemento infinito ganha quantidade, para aquilatar melhor valor.

Se todos soubessem. Sem endereço o melhor talvez fosse comprar com a entrega na direção de uma casa que ninguém habita. Isso é I.P. momentâneamente. Agora essa: O endereço eletrônico forçosamente está lotado.

Tal vez seja a hora de vender o próprio I.P. antes do corpo. Depois, sem I.P, comprar a própria máquina de falar com os outros, de ir a biblioteca, de ver filmes reduzidos aos pedaços, fotos, fotos, mais fotos,. Todo maravilhoso mundo das fotografias digitais. Fotos bestas, muitas inacreditáveis. Fotos que determinam valores distintos, disponíveis para se colar no I.P.

Junta-se como mecanismo perfeito, grande irmão deve ser o I.P. Mil biltres tentaram convencer de que na função das imagens, motivo da existência, havia desejo de contato real. Por exemplo: J. Valverde gostava de chamar atenção para o seu I.P. Se reduzia a um fuçador das novidades eletrônicas e tem noventa mil passagens pelo ítem Xampú para calvo.

Quem haveria de medir a cola de seu rastro, senão para pedir algo caro mais tarde? Pobre Valverde. I.P serve para tudo. desfenda-se o careca pelo I.P.

Quem seria o jogador de biriba que se dizia Raimundo e na verdade era Maria?

O I.P certinho, fantasioso destinatátio, prefere vender o seu I.P. Seu na verdade não sabe se é ou nunca foi. Mas o mercado de I.P de quem é? Vende-se. A máquinas que tragou todos estará sendo limitada ou receberá forma quintuplicada.

Não haverá mais espaço, será mais fácil cumprir um novo fluxo de coisa. Talvez emendar para relação direta. Endireitando os caminhos... nos rumos ocultos, dos negócios modernos.

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Negócios modernos

Tércio Ricardo Kneip
Enviado por Tércio Ricardo Kneip em 16/02/2011
Reeditado em 16/02/2011
Código do texto: T2796255
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