Uma evidência fala?
Praticamente nenhuma evidência fala tudo por si só. É necessário alguma teoria para que possamos não só interpretar o seu resultado, mas muitas vezes é necessário também uma outra teoria para corroborar algum motivo natural para que a evidência possa ter sido gerada.
Se a evidência é física, necessitamos de teorias físicas que permitam sua interpretação, sua mensuração e a correspondente análise da mensuração.
Se a evidência é um fato histórico, social ou comportamental, necessitamos teorias sociais, cognitivas e históricas para que a evidência possa falar corretamente.
Analisar a evidência, como algo bruto e completo é cair em análises falaciosas, podendo nos levar a erros grosseiros de interpretação. Fatos históricos, sociais e comportamentais são, para pior, agravados por eventos múltiplos e de difícil correlação. Sem desejar cair no comum, da simplicidade crítica, eventos sociais são fortemente influenciados pelo conceito do efeito borboleta (aquele que apregoa, como exemplo, que uma borboleta batendo asas agora, no bairro de Santa Tereza pode deflagrar, daqui a semanas ou mesmo meses, uma nevasca na Europa). Este efeito atua no físico, mas atua muito mais forte, e de forma discreta, no social e no histórico. Um fato histórico hoje, ocorrido em Tókio pode deflagrar, amanhã, mesmo que este amanhã seja daqui a séculos, uma revolução na áfrica setentrional.
Eventos sociais são em geral de uma complexidade relativa maior que eventos físicos, posto que este é mais suscetível a ser afetado por outros eventos sociais, mesmo que distantes geograficamente ou temporalmente.
Tentar reduzir eventos humanos, sociais ou históricos a eventos físicos é de uma ingenuidade absurda. Uma mente por si só já é de uma complexidade absurda, uma infinidade de mentes, espalhadas por todo o planeta e ao longo de anos é infinitamente mais complexo.
Praticamente nenhuma evidência fala tudo por si só. É necessário alguma teoria para que possamos não só interpretar o seu resultado, mas muitas vezes é necessário também uma outra teoria para corroborar algum motivo natural para que a evidência possa ter sido gerada.
Se a evidência é física, necessitamos de teorias físicas que permitam sua interpretação, sua mensuração e a correspondente análise da mensuração.
Se a evidência é um fato histórico, social ou comportamental, necessitamos teorias sociais, cognitivas e históricas para que a evidência possa falar corretamente.
Analisar a evidência, como algo bruto e completo é cair em análises falaciosas, podendo nos levar a erros grosseiros de interpretação. Fatos históricos, sociais e comportamentais são, para pior, agravados por eventos múltiplos e de difícil correlação. Sem desejar cair no comum, da simplicidade crítica, eventos sociais são fortemente influenciados pelo conceito do efeito borboleta (aquele que apregoa, como exemplo, que uma borboleta batendo asas agora, no bairro de Santa Tereza pode deflagrar, daqui a semanas ou mesmo meses, uma nevasca na Europa). Este efeito atua no físico, mas atua muito mais forte, e de forma discreta, no social e no histórico. Um fato histórico hoje, ocorrido em Tókio pode deflagrar, amanhã, mesmo que este amanhã seja daqui a séculos, uma revolução na áfrica setentrional.
Eventos sociais são em geral de uma complexidade relativa maior que eventos físicos, posto que este é mais suscetível a ser afetado por outros eventos sociais, mesmo que distantes geograficamente ou temporalmente.
Tentar reduzir eventos humanos, sociais ou históricos a eventos físicos é de uma ingenuidade absurda. Uma mente por si só já é de uma complexidade absurda, uma infinidade de mentes, espalhadas por todo o planeta e ao longo de anos é infinitamente mais complexo.