INSTINTO OU INTELIGÊNCIA CANINA?
Este episódio passou-se em Julho de 1972 e tem como protagonista um doce "vira-latas".
Estava eu sentada na praia, com a minha filha de 7 meses, quando vejo esta tentativa de "assalto" ao cesto de verga colocado a uns 10 mts de distância do local onde me encontrava, o qual se destinava à recolha do lixo. Tal "assalto", perpretado pelo "vira-latas", só seria possível através do recurso a cálculos de física testados em cada movimento, já que o pobre do animal não dispunha de qualquer tipo de calculadora. Assim, eu começo a constatar que o cãozito inicia um esgravatar na areia, na base do cesto, a grande velocidade, não fosse alguém antecipar-lhe um valente pontapé no seu "posterior" e ele ficasse impossibilitado de "levar a sua carta a Garcia". O seu objectivo era derrubar o cesto e deveria consegui-lo.
Entre um esgravatar e o outro, eu dou-me conta de que o "vira-latas" tentava, com a unha da sua pata da frente, claro está, tombar para si o dito-cujo cesto. Quando via que os seus cálculos estavam abaixo dos valores pretendidos (imagino eu), ele continuava a esgravatar. Eu não fui a única a presenciar a cena deste "inteligente" bichinho e, portanto, quem estava ali, tal como eu, não quis impedi-lo de tal façanha para ver até onde chegavam as suas tentativas. A derradeira unhada surtiu efeito e o cesto tombou. Instinto natural, com leis da física à mistura, parece-me mais inteligência natural.
POR ACASO, um dos espectadores desta cena era daqueles que defende a higiene nas praias e, portanto, correu imediatamente para o local e colocou o cesto, de novo, em posição vertical, deixando o cão, meio assustado e a fugir, olhando para trás como que a dizer: "Desmancha prazeres duma figa! Sacana!"
Este episódio passou-se em Julho de 1972 e tem como protagonista um doce "vira-latas".
Estava eu sentada na praia, com a minha filha de 7 meses, quando vejo esta tentativa de "assalto" ao cesto de verga colocado a uns 10 mts de distância do local onde me encontrava, o qual se destinava à recolha do lixo. Tal "assalto", perpretado pelo "vira-latas", só seria possível através do recurso a cálculos de física testados em cada movimento, já que o pobre do animal não dispunha de qualquer tipo de calculadora. Assim, eu começo a constatar que o cãozito inicia um esgravatar na areia, na base do cesto, a grande velocidade, não fosse alguém antecipar-lhe um valente pontapé no seu "posterior" e ele ficasse impossibilitado de "levar a sua carta a Garcia". O seu objectivo era derrubar o cesto e deveria consegui-lo.
Entre um esgravatar e o outro, eu dou-me conta de que o "vira-latas" tentava, com a unha da sua pata da frente, claro está, tombar para si o dito-cujo cesto. Quando via que os seus cálculos estavam abaixo dos valores pretendidos (imagino eu), ele continuava a esgravatar. Eu não fui a única a presenciar a cena deste "inteligente" bichinho e, portanto, quem estava ali, tal como eu, não quis impedi-lo de tal façanha para ver até onde chegavam as suas tentativas. A derradeira unhada surtiu efeito e o cesto tombou. Instinto natural, com leis da física à mistura, parece-me mais inteligência natural.
POR ACASO, um dos espectadores desta cena era daqueles que defende a higiene nas praias e, portanto, correu imediatamente para o local e colocou o cesto, de novo, em posição vertical, deixando o cão, meio assustado e a fugir, olhando para trás como que a dizer: "Desmancha prazeres duma figa! Sacana!"