MEU MENINO
Assim aconteceu, e aconteceu num momento bem propício quando ele menos esperava. José Souza de Oliveira Neto, o Neto ou Netinho era um menino tímido, vindo da baixada Santista para morar numa terra que o mesmo nem a passeio viera antes, pois era muito distante e muitas vezes os seus pais não sabiam nem como fazer para lhe educar já que as escolas daquela região se tornavam bastante cara quando sendo particular, salvo quando da rede municipal, coisa que para muitos não vem ser igual. Mas cada qual na sua escola na medida do possível, do jeito que tem de ser.
Tanto que vieram morar no Nordeste e Neto meio tristonho, veio também. Também pudera era o filho caçula e sendo filho mais novo não tinha como ficar nas areias da Baixada Santista onde o mesmo já era bem reconhecido pela rapaziada de lá, quando por várias vezes fizera seu nome jogando seu futebol de areia. Mas teve que vir pro Nordeste junto a sua família morar também no litoral, numa cidade até então, muito calma e pacata dependendo bem de cada estação.
Quando no inverno, era certamente bem tranquila, noutras estações não tão agitadas e quando na estação de veraneio, no verão. Moças e moços bem bonitos, muitos destes já com o seus carros desfilavam pelo calçadão. Eles desciam de João Pessoa, ou de Campina Grande, chegavam também de outros estados, como por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Ceara, e Maranhão.
Muitos com o intuito de só passar algum tempo, outros de vir residir já que não encontravam lugar melhor para poder descansar um pouco de um tempo corrido e muito das vezes parecido louco.
Mas, voltemos para a trajetória deste garoto de quatorze anos, já com porte atlético, chamando a atenção de muitas mocinhas, porém tímido, ainda não tinha ido à praia de Formosa, nem outra qualquer da região quando fora a convite de um dos primos assistirem um daqueles campeonatos onde seu primo iria jogar.
Logo após, começar o jogo, a pelada como aqui chamamos e acho que em muitas partes por esse Brasil á fora, lá estava ele assistindo aquele jogo com a maior vontade de entrar, mas sem mesmo saber como fazer , quando menos o mesmo esperava seu primo fora contundido, aproveitou o momento e lhe chamou , pediu que o mesmo pudesse lhe substituir, como vê muitas coisas por estas bandas são feitas através de laços de amizade, de laços familiares e por tanto fora aceito dele poder participar daquela jornada.
O pessoal, meio desconfiado, pois já se encontrava perdendo de dois a zero a contragosto e meio temeroso deu então oportunidade a Neto pela primeira vez, e não se arrependeram, porque logo de entrada, ele acostumado a bater uma pelada nos campos improvisados e nas areias das Praias Santistas de José Menino fizera bonito.
De entrada fez seu primeiro gol, e empatara o jogo, e quando menos mais um, fazendo com que com o passar do tempo aquele jogo terminasse em dois a um. O pessoal entusiasmado e feliz por ter ganhado o jogo colocou Neto nas costas que fez deles mais um campeão de futebol de areia.
Entusiasmado, muito feliz fiquei e muito orgulhoso do peladeiro que tinha ao meu lado, coisa que eu tanto reclamara porque o mesmo pouco estudava se ligando nas aulas de educação física, e por muitas vezes deixando as outras matérias de lado. Então, para resumir um pouco.
Neto foi convidado tempo depois para jogar primeiramente pelo Nacional de Cabedelo, logo pelo Miramar, e hoje com aproximadamente dezessete anos joga pelo Corinthians Paulista, quem sabe, sem muita demora possamos ver este meu menino na nossa seleção, compondo a canarinho de ouro.
Assim aconteceu, e aconteceu num momento bem propício quando ele menos esperava. José Souza de Oliveira Neto, o Neto ou Netinho era um menino tímido, vindo da baixada Santista para morar numa terra que o mesmo nem a passeio viera antes, pois era muito distante e muitas vezes os seus pais não sabiam nem como fazer para lhe educar já que as escolas daquela região se tornavam bastante cara quando sendo particular, salvo quando da rede municipal, coisa que para muitos não vem ser igual. Mas cada qual na sua escola na medida do possível, do jeito que tem de ser.
Tanto que vieram morar no Nordeste e Neto meio tristonho, veio também. Também pudera era o filho caçula e sendo filho mais novo não tinha como ficar nas areias da Baixada Santista onde o mesmo já era bem reconhecido pela rapaziada de lá, quando por várias vezes fizera seu nome jogando seu futebol de areia. Mas teve que vir pro Nordeste junto a sua família morar também no litoral, numa cidade até então, muito calma e pacata dependendo bem de cada estação.
Quando no inverno, era certamente bem tranquila, noutras estações não tão agitadas e quando na estação de veraneio, no verão. Moças e moços bem bonitos, muitos destes já com o seus carros desfilavam pelo calçadão. Eles desciam de João Pessoa, ou de Campina Grande, chegavam também de outros estados, como por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Ceara, e Maranhão.
Muitos com o intuito de só passar algum tempo, outros de vir residir já que não encontravam lugar melhor para poder descansar um pouco de um tempo corrido e muito das vezes parecido louco.
Mas, voltemos para a trajetória deste garoto de quatorze anos, já com porte atlético, chamando a atenção de muitas mocinhas, porém tímido, ainda não tinha ido à praia de Formosa, nem outra qualquer da região quando fora a convite de um dos primos assistirem um daqueles campeonatos onde seu primo iria jogar.
Logo após, começar o jogo, a pelada como aqui chamamos e acho que em muitas partes por esse Brasil á fora, lá estava ele assistindo aquele jogo com a maior vontade de entrar, mas sem mesmo saber como fazer , quando menos o mesmo esperava seu primo fora contundido, aproveitou o momento e lhe chamou , pediu que o mesmo pudesse lhe substituir, como vê muitas coisas por estas bandas são feitas através de laços de amizade, de laços familiares e por tanto fora aceito dele poder participar daquela jornada.
O pessoal, meio desconfiado, pois já se encontrava perdendo de dois a zero a contragosto e meio temeroso deu então oportunidade a Neto pela primeira vez, e não se arrependeram, porque logo de entrada, ele acostumado a bater uma pelada nos campos improvisados e nas areias das Praias Santistas de José Menino fizera bonito.
De entrada fez seu primeiro gol, e empatara o jogo, e quando menos mais um, fazendo com que com o passar do tempo aquele jogo terminasse em dois a um. O pessoal entusiasmado e feliz por ter ganhado o jogo colocou Neto nas costas que fez deles mais um campeão de futebol de areia.
Entusiasmado, muito feliz fiquei e muito orgulhoso do peladeiro que tinha ao meu lado, coisa que eu tanto reclamara porque o mesmo pouco estudava se ligando nas aulas de educação física, e por muitas vezes deixando as outras matérias de lado. Então, para resumir um pouco.
Neto foi convidado tempo depois para jogar primeiramente pelo Nacional de Cabedelo, logo pelo Miramar, e hoje com aproximadamente dezessete anos joga pelo Corinthians Paulista, quem sabe, sem muita demora possamos ver este meu menino na nossa seleção, compondo a canarinho de ouro.