Alma

À flor da pele vivi um amor e minha alma penou como pena as almas de amores que o tempo levou, deixando o que sobra, a dor da flor que perde a cor, desbotou, o aroma se desfez o perfume o tempo levou o coração entristeceu por um tempo parou desfaleceu, como sonho que inventei para viver melhor o tempo que restou ficou longo, um vazio se instalou e me perdi em lembranças e vivi sua saudade, como se pudesse vive-la sozinho, não deu , peguei outro caminho e esqueci que sofri e um poema triste escrevi para suportar a angustia vivendo sua ausência morri.

Queixo-me do amor que passou, sem ter o devido tempo para vivê-lo, os momentos que idealizei com prazer ficou de ti a saudade que os dias trazem aos poucos as lembranças dos beijos doces que dividimos intensamente em busca do belo momento que faz o coração parar, sentir a emoção que dá o sentido da vida.

O cheiro os aromas suaves que exala nos amores bem feito indefinidamente soa perfeito ardendo a pele clara que deslizo sem encontrar um único defeito. Ah! aquele tempo passou rápido demais e jamais voltará; as paixões passam, deixam suas marcas que hoje consumo e me embriago, sonhando com a sua presença, escrevo poemas que matam o vazio deixado, um pedaço que falta que por si só não se compõe , levou contigo a melhor parte, a minha alegria foi furtada e restou a tristeza que tento apagar se êxito, queixo-me do amor que passou

Às vezes penso que esta dor é infinita, imagem maldita que não sai da mente, aquele olhar que me mata por dentro e aos poucos muda a vida da gente, lembrança que o tempo não consegue apagar pensa que o amor que plenamente é vivido não é possível esquecer, se torna um referencial de vida, e por ele já vi muita gente morrer.

A desilusão é um veneno que mata aos poucos e transforma os dias em absolutamente nada, faz os sonhos desaparecerem como passe de mágica e um vazio toma conta de tudo, silenciosamente emudece os sentidos, aquele sorriso me persegue e não consigo sentir a beleza.

A ausência é tão sentida que me transforma, sei que não sou mais o mesmo e tudo está tão diferente, disfarço para tentar enganar a saudade que sinto, minto para viver, mas a solidão não passa a cura não vem. a dor não sara, a felicidade fica distante, tento não desistir, mas é quase impossível saber que existe e não posso mais te ver.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 11/02/2011
Código do texto: T2785892
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