COPOS, TIMES & SACOLAS...
Eu mesma comprei no supermercado dois copos de cerveja, um com o emblema do Corinthians (meu time do coração) e outro com o emblema do Santos (time do meu ex). Quando ele estava em casa, abríamos algumas latinhas e tomávamos nesses copos, enquanto a conversa fluía animada.
Esse ato costumeiramente era acompanhado de uma gozação, quando o time de um ou de outro perdia. Mas a cerveja era sempre a melhor pedida e saía da geladeira “trincando”, como a gente gostava. Terminamos o namoro e os copos ficaram no armário. Algumas vezes tomei cerveja sozinha no meu copo de CC (Corinthiana Convicta), enquanto o outro copo permanecia vazio.
Aquele copo me incomodava. Coisas que eu queria esquecer saiam aos montes de seu interior. Na verdade, elas estavam mesmo é dentro da minha cabeça e esta, eu precisava a todo custo esvaziar.
Um belo dia, num desses raros momentos de racionalidade, juntei as lembranças do dito cujo, empacotei e coloquei numa sacola. E pensar que tudo o que me aporrinhava resumia-se numa bermuda, uma camiseta, um par de chinelos, a escova de dentes e o famigerado copo santista. Liguei para o meu ex e disse: "venha buscar sua mudança”.
Ao olhar a sacola me dei conta de como a gente sofre por nada! Eu me danando toda por conta daquilo ali? Até quando volto da feira ou do supermercado trago sacolas mais fartas e interessantes!
Meu copo de Corinthiana continua comigo e este sim, é um amor que nunca acaba! O copo santista? Sei lá! Como diz a minha mãe, “o que os olhos não vêem o coração não sente”...
Eu mesma comprei no supermercado dois copos de cerveja, um com o emblema do Corinthians (meu time do coração) e outro com o emblema do Santos (time do meu ex). Quando ele estava em casa, abríamos algumas latinhas e tomávamos nesses copos, enquanto a conversa fluía animada.
Esse ato costumeiramente era acompanhado de uma gozação, quando o time de um ou de outro perdia. Mas a cerveja era sempre a melhor pedida e saía da geladeira “trincando”, como a gente gostava. Terminamos o namoro e os copos ficaram no armário. Algumas vezes tomei cerveja sozinha no meu copo de CC (Corinthiana Convicta), enquanto o outro copo permanecia vazio.
Aquele copo me incomodava. Coisas que eu queria esquecer saiam aos montes de seu interior. Na verdade, elas estavam mesmo é dentro da minha cabeça e esta, eu precisava a todo custo esvaziar.
Um belo dia, num desses raros momentos de racionalidade, juntei as lembranças do dito cujo, empacotei e coloquei numa sacola. E pensar que tudo o que me aporrinhava resumia-se numa bermuda, uma camiseta, um par de chinelos, a escova de dentes e o famigerado copo santista. Liguei para o meu ex e disse: "venha buscar sua mudança”.
Ao olhar a sacola me dei conta de como a gente sofre por nada! Eu me danando toda por conta daquilo ali? Até quando volto da feira ou do supermercado trago sacolas mais fartas e interessantes!
Meu copo de Corinthiana continua comigo e este sim, é um amor que nunca acaba! O copo santista? Sei lá! Como diz a minha mãe, “o que os olhos não vêem o coração não sente”...