Hora Esperada

Quando na rua tudo se acalma,

e em minha casa só existe a escuridão,

é nesse momento em que encontro um pequeno feixe de luz para escrever o que o meu coração sente.

Não há tempo!

Não há tempo!

Grita dentro de mim o meu próprio EU.

Queria tempo, quero-o!

Para poder dedicar-me as palavras do mundo as mesmas que trazem o que há de bom em mim. Com as letras posso compartilhar o que a minha mente tenta expulsar, e o meu coração prefere omitir.

Para elas, não há barreiras, muralhas ou censuras!

Só elas sugam o que realmente habita dentro de você.

As letras são como livres borboletas,

Em uma asa levam sua beleza, seu encanto,

em outra seu veneno,

trazem a morte

a elegância

e arte para as criaturas,

em toda parte!

Judy Cavalcante
Enviado por Judy Cavalcante em 08/02/2011
Código do texto: T2780126