Pensar
Perguntar pelo sentido da vida do homem seria no mínimo, uma posição filosófica de alguém disposto a ir contra toda uma situação, poderíamos até dizer, remar contra a maré.
Por mais que não queremos aceitar, as coisas são como são.
Como um filósofo de botequim, um Sócrates de mesa de bar e sem cicuta, acho que filosofar não é jogar conversa fiada, é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo, diante da realidade, da reflexão a partir de certas posições teóricas. É ir além das aparências, dos fenômenos, em busca de suas raízes para uma visão mais ampla. É poder pensar a Ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos; pensar a religião. Pensar na sua própria vida cotidiana.
Penso a filosofia um jogo irreverente que parte do que existe, pondo em dúvida, fazendo perguntas importunas. Ela é perturbadora porque incomoda, questiona... Pois existir é enveredar por rumo ignorado... Vamos construindo nossa vida enquanto a vivemos, porquanto como seres condenados à liberdade. Por vezes, penso saber muito ou pouco da verdade.
Podemos ter certeza da verdade? Em que consiste? Acho melhor duvidar e jamais estar absolutamente certo de nada, que aos pouco vou esclarecendo as minhas inquietações que são tantas que desejaria não tê-las. Mas pensar assim seria minha ignorância.
Vejo a vida um poço sem fundo, de contradições. Ih! Estou ruim de escrever, mas não tanto... Mas bom de aprender que os elefantes são os únicos animais na Terra incapazes de dar um simples pulo.
O papel do filósofo é refletir sobre a realidade, qualquer que seja ela, des(cobrindo) seus significados mais profundos.