Presunçosa e egoísta interpretação de nossa existência



Na ignorância natural de nossa existência
     floresce a típica arrogância dos tolos
 
Somos um quase nada
     mas nos arvoramos na crença
     de que somos importantes e superiores
 
Falíveis, frágeis  e mortais
     nos cremos como o auge evolucionário, e
     a razão última da própria existência,
     como se todo o universo comungasse
     para nosso surgimento e perpetuação
 
Passageiros de uma jornada rápida
     nos vemos como imagem e semelhança
     de um deus
     que criamos a nossa mesma
     imagem e semelhança.
 
Exemplo de mesquinha vaidade
     nos esquecemos que somos antes
     animais sociais
     e nos perdemos na presunçosa
     e egoísta interpretação de nossa existência.


Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 07/02/2011
Reeditado em 15/02/2011
Código do texto: T2777247
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