APENAS UM DIA DE SÁBADO, MAS TANTA BELEZA A CONTEMPLAR.

Ontem, descemos para a praia, o motivo: contratar um pintor para que o madeiramento de dentro e fora de nossa casa, seja pintado.

Depois, de tudo acertado com o pintor, fui caminhar pela praia, que estava deserta e bela como sempre. Sentei-me na areia branca, e fiquei a olhar o mar, com sua imponência, dizendo-me, de sua majestosa figura no planeta.

Uma pessoa ou outra, caminhava por aquela praia quase as moscas. Por estar em um condomínio fechado, ela somente fica mais habitada, nas férias escolares, como elas terminaram, tem-se esse cenário desprovido de gente, e provido de muita beleza natural.

Fiquei sentada, a sombra de um coqueiro, fazendo o que mais gosto quando vou a praia, admirar! Admirar, essa obra prima que alguém projetou. O mar a minha frente, se mostra com varias ilhotas ao longe, entre elas Ilha Bela. Essa, grande e bela, como o nome sugere.

Depois, de fazer uma leitura de tudo a minha volta, vou até a água, e que delicia está, morna e calma, suas ondas mansas, como que me acariciam e convidam a ficar. Um pequeno cardume de minúsculos peixinhos passam por mim, roçam minha perna, e se vão, em busca de local mais seguro.

Saio da água, pego meu óculos de sol, e protetor solar, que deixei a sombra do coqueiro, vou até a ducha e um jato de água mais fresca e doce, tira do meu corpo o sal marinho, e revigora minha pele que antes quente, agora se sente fresca.

Volto caminhando pra casa, que fica bem pertinho, mas o sol, me lembra que é preciso andar rápido, pois o calor está de matar. Lá chegando, vou até o quintal e fico apreciando a festa dos bem-te-vis, que vem a piscina se refrescar, e acho graça, quando meu marido diz: pássaros levados, vem ao nosso quintal, comem as bananas da bananeira, se banham na piscina e nem sequer pedem licença.

Ficamos ali, conversando, pondo a prosa em dia, como diz o caboclo, e quando vimos o dia já dava lugar para o anoitecer, e o céu vestia outra roupagem, trocando o sol, pela lua, o brilho do dia, pelo encanto das estrelas, sem perder um pingo de sua beleza.

Tanta harmonia tem a natureza, tantos encantos, que os desencantos, as perdas e dores, que tive na vida, ficam pequenas, diante do muito que tenho a minha volta.

Por isso, com todas as dificuldades, problemas, e partidas de entes queridos que já tive, continuo achando e sentindo a vida uma dádiva, e vivê-la o maior presente, que poderia pedir.