Sobre, roubos, vandalismo e violência nas Escolas
O medo, a violência no seio das famílias, os assaltos, o tráfico de drogas, os crimes de colarinho branco, os crimes de mando, a impunidade a vários desses crimes é conversa do cardápio diário, seja no intervalo do cafezinho, durante o almoço ou jantar.
Mesmo que seja um assunto difícil de digerir, não dá para fingir que assuntos assim não nos afetam e como mãe e educadora tudo isso me assusta e muito. Como educar nossas crianças e jovens numa sociedade que parece cultuar essa violência? Como ser referência e dar credibilidade a nossa fala e nossos atos na luta por uma sociedade mais justa, mais igualitária, se os casos que se destacam e eles acompanham na grande mídia são exemplos dessa violência gratuita e perversa?
A escola, outrora um lugar em que as famílias confiavam para deixar seus filhos e filhas em segurança, hoje é mais um motivo de preocupação. Prova disso é que o ano letivo nas redes públicas de ensino de Alagoas ainda nem começou para valer e os problemas já se avolumam.
Esta semana a imprensa noticiou roubos em várias escolas, falta de iluminação no maior complexo de escolas do estado, o CEPA, professores e funcionários inseguros com a onda de invasões e roubos, inseguros com a violência estampada no comportamento de muitos alunos que utilizam a escola como praça de guerra.
Nada está a salvo desses atos de violência, ás vezes praticados por estudantes daquela mesma escola, em sua maioria vítimas da ausência das políticas publicas de saúde, assistencia e lazer, presas fáceis das gangs que se especializam em furtos dessa natureza, da droga, do tráfico.
Tudo que valha algum dinheiro tem sido alvo dessas invasões. Ultimamente levam também consigo víveres da merenda escolar, pratos, panelas, talheres e tudo que for possível. Do ano passado para cá, algumas unidades perderam literalmente seus laboratórios de informática.
O entorno de muitas de nossas escolas é área de risco máximo. Presenciei algumas vezes o desespero de colegas assaltadas praticamente na porta de seus locais de trabalho. Os ladrões também não poupam os estudantes, levando bicicletas, celulares, mochilas.
Além da indignação pela falta de segurança, os professores, diretores e funcionários das escolas denunciam a falta de impunidade, o descaso como é tratado “o roubo” nas escolas públicas. Os assaltos parecem já fazer parte da rotina pois coleciona-se Boletins de Ocorrência e pouco se faz para punir os culpados, muitos até identificados.Produtos do roubo dificilmente retornam para as escolas.
É de suma importância que as Secretaria de Educação do Estado e do município de Maceió elaborem um plano de segurança para as escolas e acionem o ministério público, a secretaria de Defesa Social para que sejam punidos os que praticam esses crimes, corriqueiramente.
Não nos calemos!O nível insegurança e de estresse dos estudantes e trabalhadores da educação só aumenta e esse é um problema que diz respeito a todos nós que nos sentimos indignados com a impunidade.
É difícil aceitar, mas parece que naturalizamos, que banalizamos também mais esse ato contra a liberdade, a vida. Infelizmente não é de hoje que estamos condenados ao confinamento, amedrontados, cada vez mais atrás das grades e os criminosos à solta.
E, mais uma vez, cito Henfil:" Já se indignou hoje?"
O medo, a violência no seio das famílias, os assaltos, o tráfico de drogas, os crimes de colarinho branco, os crimes de mando, a impunidade a vários desses crimes é conversa do cardápio diário, seja no intervalo do cafezinho, durante o almoço ou jantar.
Mesmo que seja um assunto difícil de digerir, não dá para fingir que assuntos assim não nos afetam e como mãe e educadora tudo isso me assusta e muito. Como educar nossas crianças e jovens numa sociedade que parece cultuar essa violência? Como ser referência e dar credibilidade a nossa fala e nossos atos na luta por uma sociedade mais justa, mais igualitária, se os casos que se destacam e eles acompanham na grande mídia são exemplos dessa violência gratuita e perversa?
A escola, outrora um lugar em que as famílias confiavam para deixar seus filhos e filhas em segurança, hoje é mais um motivo de preocupação. Prova disso é que o ano letivo nas redes públicas de ensino de Alagoas ainda nem começou para valer e os problemas já se avolumam.
Esta semana a imprensa noticiou roubos em várias escolas, falta de iluminação no maior complexo de escolas do estado, o CEPA, professores e funcionários inseguros com a onda de invasões e roubos, inseguros com a violência estampada no comportamento de muitos alunos que utilizam a escola como praça de guerra.
Nada está a salvo desses atos de violência, ás vezes praticados por estudantes daquela mesma escola, em sua maioria vítimas da ausência das políticas publicas de saúde, assistencia e lazer, presas fáceis das gangs que se especializam em furtos dessa natureza, da droga, do tráfico.
Tudo que valha algum dinheiro tem sido alvo dessas invasões. Ultimamente levam também consigo víveres da merenda escolar, pratos, panelas, talheres e tudo que for possível. Do ano passado para cá, algumas unidades perderam literalmente seus laboratórios de informática.
O entorno de muitas de nossas escolas é área de risco máximo. Presenciei algumas vezes o desespero de colegas assaltadas praticamente na porta de seus locais de trabalho. Os ladrões também não poupam os estudantes, levando bicicletas, celulares, mochilas.
Além da indignação pela falta de segurança, os professores, diretores e funcionários das escolas denunciam a falta de impunidade, o descaso como é tratado “o roubo” nas escolas públicas. Os assaltos parecem já fazer parte da rotina pois coleciona-se Boletins de Ocorrência e pouco se faz para punir os culpados, muitos até identificados.Produtos do roubo dificilmente retornam para as escolas.
É de suma importância que as Secretaria de Educação do Estado e do município de Maceió elaborem um plano de segurança para as escolas e acionem o ministério público, a secretaria de Defesa Social para que sejam punidos os que praticam esses crimes, corriqueiramente.
Não nos calemos!O nível insegurança e de estresse dos estudantes e trabalhadores da educação só aumenta e esse é um problema que diz respeito a todos nós que nos sentimos indignados com a impunidade.
É difícil aceitar, mas parece que naturalizamos, que banalizamos também mais esse ato contra a liberdade, a vida. Infelizmente não é de hoje que estamos condenados ao confinamento, amedrontados, cada vez mais atrás das grades e os criminosos à solta.
E, mais uma vez, cito Henfil:" Já se indignou hoje?"