ESCREVER
 
Escrever é muito bom. Pensei em escrever sobre o SILÊNCIO. Sou muito amiga do SILÊNCIO.

No silêncio, o pensamento se acalma e toma o seu lugar de reserva. A emoção também fica mais tranqüila. É como se fossem parceiros o PENSAMENTO e a EMOÇÃO. Afastam-se respeitosamente e aguardam serem solicitados e aceitam como amigos Compreensivos, e não como companheiros rejeitados.

E por algum motivo quero escrever? Sim, mas a paz chegada é tal, que nem me lembro o que foi imperioso a isto. Exatamente, escrever abre este espaço de paz. Daqui a uma hora vou conhecer um advogado contratado pelo meu filho para resolver o inventário do apartamento que foi do meu sogro. Dito sogro morreu e o imóvel ficou para a viúva. Morta esta, a herança ficou para os dois filhos Sav e Ser, meio a meio. Ser vive em SP e não tenho como me comunicar com ele.  E Sav era meu marido, morto há cinco anos.

Nunca tive sorte com advogados. Sempre me deixaram na mão. Ou o advogado do parente era mais esperto. No momento estou às voltas com o atraso deste imóvel que, ¼ é meu e 1/6 é de cada filho e ½ é do Ser. Mas uma demora de cinco anos gerou dívidas e problemas.

Escrevi. Fiz a cabeça. Agora vou lá conhecer o Adv. Dr. Antonini.