Lord Dellvechio, Cap I
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A História do personagem Lucca é de minha autoria, porém títulos como nomes de Clãs, disciplinas, costumes é um cenário de RPG Gótico pertencente a Whithe Wolf, criadora de Vampiro a Máscara.
Roma, 1688-1718
"Tudo tem um começo"
Século 17, a economia européia começa a estender seu braços para além do oceano, Roma já não é mais o centro do mundo e começa a se preocupar com sua extinta prepotência, a Igreja vê seu poder diminuir e ser tomado pelos monarcas, é o começo de uma nova era, mas não quero que se afundem em um livro de história para conferir datas e relatos de grandes nomes de época, não, esse não é o foco, o foco sou eu, não que eu me importe com isso, não sou aquele que colhe os louros e posa para fotos, essa é a função dos meu grande amigo Legrand, eu poderia pagar para escreverem a minha longa história, mas não é seguro, poderia por a Máscara em risco, muitos detalhes sobre meu clã que eu não gostaria que ficassem correndo de boca a boca, esse não é um texto didático, não é um diário pessoal nem muito menos um desabafo, a verdade é que estou entediado, e como odeio o mais novo brinquedinho mortal, o Youtube... Por TREMERE! Fiz uma piada, estou em decadência... É bem provável que eu vá queimar esse manuscrito assim que assina-lo, mas quem se importa? Bom, então vamos lá, eu nasci no dia 18 de Dezembro de 1688, meu pai me deu o nome de Lucca, não me pergunte por que, não sei e não me importo, para mim o valor do nome esta em suas conquistas e não no seu significado, prosseguindo, eu sou o segundo filho de três, o que significa para os padrões da época que eu não era o responsável pelo prosseguimento dos negócios da família como meu irmão mais velho Carlo, e não era o paparicado como minha pequena irmãzinha Lara, ou seja, eu podia fazer o que eu quisesse e isso é ótimo, podia escolher meu caminho, ter minha própria identidade, mas eu adorava meu pai, e preferi ficar ao seu lado e aprender sobre os negócios da família, vendíamos Vinho, e éramos muito bons, na verdade ainda somos pois nunca deixei essa tradição morrer, mas esse não era meu talento, eu me descobri explorando os caminhos da ciência, ora a Igreja havia liberado esse conhecimento ao público, então eu o aproveitei, me vi estudando com médicos forenses, eu participei da minha primeira autópsia qdo tinha 12 anos, meu pai não gostou é claro e me proibiu de continuar a seguir meu mestre, eu odiei meu pai pela primeira vez na minha vida, mas o que posso dizer? A humanidade teme o que desconhece, e cá entre nós para os Membros isso vem muito a calhar, mas estou divagando, o tempo passou, eu cresci e compreendi em partes meu pai, ele me queria ao seu lado e se isso o fazia feliz era o que eu ia fazer, entendam uma coisa quando se trata de italianos, a família esta acima de tudo, sacrificamos tudo para que a família cresça forte, essa é a nossa natureza, e a minha vida até os 20 anos foi tão normal como se é possível que seja, deixei de lado minha curiosidade científica e me entreguei a primordial arte da fabricação de vinhos, e eu poderia ter morrido fazendo isso, mas as coisas nem sempre são o que a gente espera, nas verdade, as coisas raramente são o que a gente espera.