Agonia do poder
A revolta popular à administração municipal gira em torno do descaso do governo a coisa pública. O desmazelo da cidade, as ruas esburacadas, o perigo a vida humana, além do prejuízo ao patrimônio particular.
Quando digo governo não atribuo somente ao prefeito e sim a todo o estafe da administração por incompetência, principalmente essa formada por “alienígenas”, indicações de compromissos assumidos com a cúpula do partido petista, migrados de outras regiões, transformando Maricá em cidade aberta, sem defesa, onde abutres agem e dilaceram-na, sem encontrar resistência. Tudo pela ganância e especulação das altas somas provenientes dos Royates do petróleo.
Ao citar sem defesa, incluo a vereança constituída de despreparados, confusos, sem sabedoria a qual lado ficar e qual atitude tomar.
Quando tomam, como na atual CPI, falta-lhes planejamento de resultados e permitem, por conivência ou não, terminar em “pizza”
Além disso, e muito pior, são os maricaenses “quinta colunas”, “entreguistas”, os que glorificam o frágil prefeito por benesses; os egoístas, sem amor a cidade, sem visão social e desejo de ver um povo feliz e próspero. Sabem dos desvios de verbas e se calam; agem como pragas, sanguessugas, são os colaboracionistas, repudiados pelos grandes nacionalistas e como Brizola dizia: “esses permitem a cidade sangrar até a exaustão”.
Além de colaborar, isolam o prefeito ao redor dos seguranças e o excluem do contato popular, são os “bons conselheiros”, incutem imaginário perigo em derrubá-lo e o ilude de que empresários subsidiam oposição. No âmago dessa situação, se alegram na incompetência, felizes por vê-lo se entorpecer na bebida e buscar o alívio do pesado fardo da administração caótica. São os que se locupletam com a desgraça alheia.
Acredito que hoje, depois de tantas acusações, o prefeito, pelo menos, sinta vergonha de ser preso, cassado ou renunciar, enquanto eles... Não estão nem aí!