Caros amigos
 
Se vocês moram fora do Rio de Janeiro, eu os convido para vir visitar essa cidade linda. Se vocês moram aqui, mas nunca visitaram os recantos maravilhosos que nós temos, sintam-se também convidados.
O Jardim Botânico, a Floresta da Tijuca, o Mirante Dona Marta, o Corcovado, o Pão de Açúcar e tantos outros, merecem a sua atenção. Tenho certeza de que você vai passar um dia muito agradável visitando qualquer um desses lugares.
 
Na última sexta-feira, depois de um dia de trabalho, cheguei em casa, troquei de roupa e fui dar um passeio na Lagoa Rodrigo de Freitas, aproveitando esse horário de verão que nos dá a impressão de que sobrou um pouco do dia para se apreciar a beleza do entardecer.
São 7,6 quilômetros que a pessoa anda sem sentir, olhando esse panorama paradisíaco.
Vi uma quantidade de garças e seus filhotes numa farta refeição de peixes. Um macho espantava os outros, talvez mais novos no pedaço ou talvez defendendo as suas fêmeas. Uns rapazes andavam de barco e outros pescavam.
A Lagoa seria melhor ainda se houvesse uma pista para as bicicletas e outra para os pedestres. Mas isso a gente até administra, com um pouco de boa vontade.
Causou-me estranheza um fato pitoresco e inadmissível: os guardas andando a cavalo para patrulhar o espaço.
Por que não utilizar uma bicicleta, muito mais simples e higiênica?
Os cavalos, sem a menor cerimônia, iam soltando excremento pelo passeio e era necessário fazer zig-zag para não pisar nas bolotas que eles iam deixando como lembrança.
Isso me fez lembrar a minha infância, quando saíamos em bando, meus irmãos e eu, para recolher o esterco que usávamos para o nosso jardim. Cada um pegava uma pá para apanhar aquela preciosa substância que fazia o nosso jardim um dos mais bonitos da redondeza. Íamos, imitando o ploc...ploc...ploc..., atrás dos cavalos, que andavam soltos pela rua, e nunca pensávamos que eles podiam nos dar um coice. Santa inocência! Mas parece que Deus destaca um anjo para cada criança e nós confiávamos nele. É bem verdade que, às vezes, o anjo dava uma cochilada e os cavalos nos davam uma corrida, mas nossas perninhas ágeis sempre nos salvaram.
edina bravo
Enviado por edina bravo em 31/01/2011
Reeditado em 11/02/2014
Código do texto: T2763507
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