SAUDADE DA MINHA MÃE, DÓI DEMAIS

Ontem fez exatamente onze anos que a minha musa adorada e querida Zefinha, minha mãe. A mulher firme e forte que me deu a luz, numa época onde a universo feminino era difícil, a legislação que protegia a família não existia. Mas ela teve a coragem de romper com o casamento apesar de sair dele com tres pimpolhos de sete, cinco e três anos. Sofreu tudo que se pode imaginar, desde falta de comida, teto, profissão, amparo enfim toda sorte de dificuldade. MAS ESTAVA SEMPRE FIRME E OTIMISTA. Aprendeu a costurar e foi a luta, numa máquina de mão emprestada conseguia prover suas crias. Meu pai por sua vez só contribuiria se ela voltasse para ele.

E os tempos passaram, não me deter na história e sim na saudade que sinto com a sua partida há onze anos que para mim acho que foi ontem.

MAS OS DESIGNIOS DE Deus deve ser aceitável.