Vendo

Veja bem, que eu já não te vejo há um tempo contínuo (,) e passado estou eu com o presente de falta e solidão.

Veja então, que a terra escureceu

que o futuro não é meu

nem nosso será, no já.

Veja sim, com uma lente emprestada

à juros e promessas do nosso leasing de amar...

que o amor só se toca por empréstimo especial, que ele não entra no nosso orçamento, meu bem, é mesmo algo que só cabe nos bolsos divinos.

Os meus estão furados, desde que nessa furada de amar me alfinetei...

Veja lá, aquela estrela que nos prometeu ser testemunha acaba de cair do céu.

Veja, aqui estou eu, seus olhos não.

Por qualquer conto de carinho eu me vendo então.!

Ingrid Fernandes
Enviado por Ingrid Fernandes em 30/01/2011
Código do texto: T2761541
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