DA LITERATUA - Europeia

Ainda tomado pela demência e pelo rasto de Literatura deixado em meu subconsciente por um sonnho maluco, me sinto impelido a completar a crônica anterior ... e ainda peço que me perdõem esta pseudo-erudição.

Falava eu de Grego e Latin, as chamadas línguas clássicas, porque, nos seus autores se inspiraram os artistas das nações de Europa, principalmente daquelas nações de língua derivada do Latim.

O italiano, o francês, o português, o castelhano e outras menos difundidas, como o provençal, o catalão, o galego, o romeno, que são denominadas línguas romances porque nasceram do romano, ou seja da língua de Roma, e receberam do Latim, uma grande quantidade de palavras e a sintaxe. Esta última podemos dizer que é, definitivamente, a forma de pensar. O que significa que povos que tem semelhança em sua sintaxe assemelham-se também na forma de pensar. O fato de pensar da mesma forma dá origem a uma confraternização tão grande que maior não pode existir, haja vista que frequentemente vemos que nem sempre basta somente ter o mesmo sangue para afastar o ódio e as diferênças entre certos irmãos. Cuando, pois, ouvimos falar da raça latina, recordemos que não existe tal raça, porque os habitantes do Latium(Lacio) eram não mais que um punhado, e a Europa atual é de orígem germânica; o que realmente existe é uma LATINIDADE que nos provêm da língua que falamos, orígem de um parentesco espiritual que abrange tantas nações de Europa e América.

As Literaturas europeias beberam também nas fontes da Bíblia(como cristão que são) e de Grecia e de Roma.

A Literatura francesa inicia no século XI com um poema épico:

"A Canção de Rolando", e é bom lembrarmos os nomes de Montaigne, Rabelais, Corneille, Racine, Molière, Pascal, Victor Hugo, etc.

A Literatura italiana, inaugura-se no século XII com Dante Alighieri, o autor da "Divina Comedia", à que se segue através das centúrias, entre outros, Petrarca, Boccaccio, Machiavello, Ariosto, Tasso e finalmente Leopardi, Carducci, Manzoni.

Na Literatura Portuguesa (serei breve, pois é do conhecimento de todos nós) aparece também um poeta épico, Camões, autor de "Os Lusíadas".

O poeta máximo da Literatura inglesa é Shakespeare, o grande dramaturgo.

Da Alemanha temos Goethe, e é nessa Literatura que florece um grande poema épico primitivo: "Os Nibelungos". O inglês e o alemão pertencem ao mesmo grupo de línguas saxões.

...e, ao encerrar, deverei citar este quixotesco aprendiz de poeta, que em nada se assemelha ao grande Miguel de Cervantes, e que tomado de parvoisidade se acha no direito de incomodar grandes poetas com seus sonhos de grandezas...

Pedro Gonzalez
Enviado por Pedro Gonzalez em 30/01/2011
Reeditado em 30/01/2011
Código do texto: T2761080
Classificação de conteúdo: seguro