SUCO DE LARANJA

Certa manhã duas vizinhas mantinham, como de costume, um dialogo matinal. Em seus relatos uma delas expressa estar com vontade de beber suco de laranja. Queria prepará-lo para o almoço, mas as laranjas em sua geladeira não constam.

A conversa versou sobre muitos outros assuntos. Perto da hora do almoço se despedem e entram para as respectivas casas. A vizinha ouvinte dos comentários sobre a laranja constata que terá que ir ao mercado. A mistura para o almoço acabara.

Parte para o mercado. Escolhe o quilo de carne já pensando no modo de preparo. Carne de panela ou fritinha? Ao passar por perto das frutas no mercado, vê as laranjas, grandes e bonitas. Como num relance lembra-se da vizinha.

Rapidamente começa a pegar as laranjas. Em seus pensamentos de modo algum poderia a vizinha passar vontade, pois agora doía em seu ser pensar nessa possibilidade.

Seu coração palpita ao escolher as laranjas para a vizinha amiga. Chegando ao portão da amiga, bate palmas. – “Aqui estão as laranjas para preparar o suco!”

Com um sorriso melancólico, a amiga diz: “Como poderias pensar em mim e ainda me trazer todas essas laranjas? Com um ato de obrigado as duas se abraçam e selam a amizade matinal. Agora com gostinho de suco de laranja.

Autor: Clodoaldo dos Santos Pereira

Data: 27-01-2010

Clodoaldo dos Santos Pereira
Enviado por Clodoaldo dos Santos Pereira em 29/01/2011
Reeditado em 31/10/2017
Código do texto: T2759933
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